“Estou muito satisfeito com o resultado. Li o roteiro e, caso o diretor conseguisse reproduzir o que estava ali, seria maravilhoso. E ele [Jon Watts] conseguiu. O que se lê no papel está traduzido na tela. Até o bigode. Sabe o que dizem sobre como os filmes podem ser arruinados no período entre o fim da filmagem e a edição final? Muitos deixam isso acontecer. Ele não, e isso significa muito para mim. Este é um bom momento para mim, o filme fez valer a pena”.
“Gosto de Guardiões de Galáxia não apenas por estar nele [Bacon é citado no filme pelo personagem de Chris Pratt em diversas oportunidades]. O filme é a minha ideia sobre um perfeito longa de cultura pop. É engraçado, empolgante e bem escrito. Acho que nunca conversei com ninguém que discordasse. Outro dia estava comentando com alguém como é difícil um blockbuster me animar. E Guardiões da Galáxia conseguiu fazer isso.”
O Último Concerto de Rock
“Falando no Ziegfeld… pude ir a uma sessão exclusiva do filme na qual Martin Scorsese e Robbie Robertson remixaram as faixas originais, acho que era aniversário do filme. Foi alucinante. Esse cinema tem o melhor sistema de som do mundo. Sou um amante de música, então, obviamente, sou um grande fã do the Band. Mas, mesmo que você não seja um fã, é um dos melhores shows já gravados”.
“Ir ao Ziegfeld, na rua 54, no dia da estreia de Apocalypse Now foi um grande momento para mim. Me lembro de ouvir os helicópteros vindo por trás da minha cabeça, nem sei o que pensar. O som era estereofônico na parte de trás da sala, onde ficavam as caixas, senti que as máquinas vinham na minha direção. Pela primeira vez você não está assistindo ao filme, você está dentro dele”.
“Esse filme do Orson Welles não fez dinheiro algum, certo? Me lembro de assisti-lo enquanto fazia O Clube dos Cafajestes e isso me enlouqueceu. Agora é considerado um clássico, mas, quando o vi pela primeira vez, pensei: ‘Por que ninguém nunca me mostrou isso antes?!’. A cena de abertura, quando a câmera segue Charlton Heston enquanto ele anda pela fronteira com o México, com a bomba... é um marco nas filmagens. Você vê muitas coisas parecidas agora, mas, naquele contexto, era algo revolucionário”.
“Acho que a primeira coisa cena que fiz nesse filme foi a sequência do fim. Então, imagine o seu primeiro dia no set e ver toda aquela confusão. É como se você estivesse filmando o que o interior da minha cabeça parecia. Você teria um daqueles carrinhos circulares que giram em torno de mim enquanto eu olhava ao redor. Esse filme me fez gostar de fazer filmes. Não apenas assisti-los, mas fazer parte deles.”
“Esse tipo de filme dos anos 1970, agitado e urbano, sempre me agradou muito. Quando os assistia, pensava ‘o que Hollywood deu para essas pessoas?’. Todo mundo via esses filmes e pensava: ‘Não vou para Nova York de maneira alguma!’. Já eu ficava com muito vontade de sair correndo para NY!”
“Eu tinha um amigo no colegial e o pai dele tinha um VHS, nele assistimos filmes antigos de atores como Marlon Brando, Montgomery Clift e James Dean. Juventude Transviada foi um desses longas. Algo nessa obra me parecia extremo. Adorava assisti-lo”.
Perdidos na Noite
“Esse é um filme que me inspirou muito. É grande parte dos motivos pelos quais eu quis me tornar um ator. No bairro no qual eu vivia, tínhamos um cinema local, que passava filmes que já haviam sido lançados, e foi lá que eu vi Perdidos na Noite pela primeira vez. Dustin Hoffman e Jon Voight são grandes referências pra mim quando penso o que quero fazer da minha vida. Ele é o tipo de ator que gostaria de ser”.
Isto É Spinal Tap
“Este é, de longe, o meu filme favorito. Uma das melhores coisas desse longa é que ele te faz pensar que não é possível ser mais ridículo. No entanto, você junta a sua própria banda [The Bacon Brothers] e, de repente, vocês estão vivendo aquilo, relembrando várias cenas do filme. ‘O show de Boston foi cancelado, mas não se preocupe, essa não é uma cidade universitária’, eu deveria colocar essa frase em uma música, acho hilariante”.