João Gilberto
Antes dele, o violão era o complemento para o voz. Na música do mestre da bossa, voz e violão se tornam uma única entidade. Aparentemente simples, na verdade a técnica de João exibe uma precisão matemática.
Jorge Ben Jor
Para muitos, o balanço hipnótico de Jorge Ben Jor era melhor servido quando ele tocava violão. Mas não dá para negar que sua transição para a guitarra elétrica também gerou momentos revolucionários.
Pepeu Gomes
A guitarra incandescente de Pepeu foi a pedra de toque nos Novos Baianos, uma banda que unia o ritmo e o balanço da música brasileira com o que havia de mais explosivo no rock internacional dos anos 60 e 70.
Sergio Dias
Rita Lee e Arnaldo Baptista eram os rostos mais visíveis dos Mutantes, mas a guitarra de Sergio Dias foi o ingrediente fundamental em todas as inovações trazidas pelo incomparável grupo paulistano.
Edgard Scandurra
O músico fez seu nome como herói da guitarra no grupo Ira!. Mas Scandurra se reinventou no novo milênio e se tornou uma espécie de patrono do som indie, um músico muito requisitado e um talentoso pau pra toda obra.
Lanny Gordin
A guitarra lisérgica do “Hendrix brasileiro” definiu alguns dos grandes momentos do tropicalismo e abrilhantou os melhores discos de Gal Costa.
Muito além do Rock
André Christovam
A maior referência do blues nacional consegue soar original e emular o som clássico dos grandes mestres do gênero.
Luiz Carlini
Fundador do Tutti Frutti, ele foi o grande responsável pela sonoridade dos discos clássicos de Rita Lee nos anos 70.
Renato Barros
Ícone do som da Jovem Guarda, o guitarrista do grupo Renato e seus Blue Caps foi também um dos pioneiros do uso do efeito fuzz.
Herbert Vianna
Guitarrista rítmico e solista econômico, o líder do Paralamas soube como ninguém usar os macetes da fusão ska/punk/reggae.
Toninho Horta
Tocou com praticamente todo mundo da música no Brasil e se tornou a guitarra jazzista brasileira mais conhecida fora do país.
Lulu Santos
A guitarra lânguida e melódica do compositor carioca sempre foi o complemento ideal para sua inesgotável capacidade de criar hits.
Roberto Menescal
Ele pode não ter inventado a batida da bossa nova, mas até hoje é seu maior arauto – seu violão e guitarra já adornaram discos de dezenas de artistas, novatos e veteranos.
Baden Powell
Apesar de sua técnica refinada, ele não era purista. Marcou presença na bossa nova, mas ao colocar influências africanas em seu violão, formatou os afrosambas e levou o instrumento para o futuro.
Raphael Rabello
Mestre das sete cordas, o violonista teve uma vida trágica e breve, mas nos 33 anos em que viveu fez a diferença em gravações clássicas de Tom Jobim, Ney Matogrosso e muitos outros.
Luiz Bonfá
O violão de Luiz Bonfá foi um dos primeiros sons da bossa nova que os estrangeiros ouviram. Mais lembrado como compositor, o lado instrumental do músico carioca juntava bom gosto e um toque internacional.
Egberto Gismonti
Os talentos de Gismonti como multi-instrumentista e arranjador são tão vastos que muitos até esquecem de suas sensacionais performances no violão e na guitarra.
Toquinho
O eterno parceiro de Vinicius de Moraes começou sua carreira como garoto prodígio do violão. Seu enorme sucesso posterior até fez com que esquecessem um pouco sua faceta de virtuose do instrumento.
Andreas Kisser
No Sepultura, o músico levou aos quatro cantos do mundo a guitarra pesada com a cara do Brasil. Mas o incansável Kisser sempre quis mais e empresta seu instrumento a inúmeros projetos e participações.
Mozart Mello
Discreto, Mello é o mais conhecido professor de guitarra do Brasil. Seus alunos ilustres incluem nomes como Rafael Bittencourt, Kiko Loureiro, Andreas Kisser, entre outros.
Wander Taffo
Os feitos do saudoso Taffo foram inúmeros: tocou com praticamente todo mundo do rock brasileiro e teve sucesso com o Rádio Táxi e a Banda Taffo. E ainda foi um dos fundadores do Instituto de Guitarra e Tecnologia (IGT).
Edu Ardanuy
À frente do trio Dr. Sin, Ardanuy se mostra um guitarrista clássico, fazendo referências aos grandes mestres do metal e do hard, mas também demonstrando muita personalidade.
Faíska
José Eduardo Fernandes Borges, o Faíska, sempre foi uma espécie de herói anônimo da guitarra. Tornou-se referência acompanhando grandes nomes do rock e da MPB e trabalhando em estúdio.
Kiko Loureiro
O estilo do guitarrista do Angra é um dos mais reconhecidos e imitados no cenário do metal nacional. Além de professor, também é eternamente requisitado para workshops.
Almir Sater
Violonista exímio e ator ocasional, o sempre elegante Sater efetivamente ajudou a dar mais fôlego para a música instrumental de raiz feita em nossa terra.
Armandinho
Filho de Osmar Macedo, um dos inventores do trio elétrico, Armadinho teve fama pop na época do grupo A Cor do Som. Ao longo de sua carreira, uniu rock com frevo, chorinho e música da Bahia.
Helena Meirelles
A talentosa violeira matogrossense ganhou notoriedade somente aos 67 anos, e sua fama correu o mundo. Gravou CDs e foi imortalizada no documentário Helena Meirelles, a Dama da Viola.
Chimbinha
Por este Brasil afora, existem inúmeros instrumentistas esmerilhando na guitarrada, lambada, carimbó e outros ritmos. À frente da cultuada Banda Calypso, Chimbinha é o mais celebrado herói da guitarra da música popular.
Robertinho do Recife
O recifense começou adolescente tocando na Jovem Guarda. Passou pelo metal, música infantil, MPB e deixou sua marca no som de Zé Ramalho, Fagner, Elba Ramalho e tantos outros.
Yamandu Costa
Do samba ao tango, passando por bossa e chorinho, o músico gaúcho já tocou de tudo. Com o violão de sete cordas, é também expert em ritmos do Sul, como milonga, vanerão e chamamé.