Foi quando Rihanna mostrou ao mundo todo o poder de sua fúria de diva. É a balada mais potente da década, crua e sonhadora, com letra que explica todas as formas em que um homem extremamente sortudo pode prosperar à sombra dominadora dela.
Tecnicamente, Rihanna não é nenhuma Beyoncé, mas tem o que toda grande estrela pop precisa: um som essencialmente diferente – áspero, com um toque de blues e uma cadência caribenha encantadora. Ela explora seus contornos nesta faixa sensual, cantando sobre amor e sexo com doçura e intensidade sinceras.
Peça central de Loud, a faixa suja é uma atualização honesta e incendiária dos interesses sexuais de Rihanna: “Sticks and stones may break my bones/But chains and whips excite me” (Paus e pedras podem me quebrar/ mas correntes e chicotes me excitam).
O que falta em nuance e sutileza sobra em puro impulso tsunâmico. Ela tem uma performance perfeitamente em sintonia com o bombardeio do europop presente em todas as rádios.
De início, “Diamonds” soa como qualquer outro hit – uma balada megalômana R&B que dispensa os velhos toques europeus de Rihanna, mas a música foi lançada ao mesmo tempo em que começaram a pipocar notícias sobre a volta com Chris Brown, dando novo significado ao verso em que ela proclama “escolho ser feliz”.