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Os Méritos de Argo

Thriller conta história real pouco conhecida de forma envolvente

B.V. Publicado em 09/11/2012, às 11h19 - Atualizado às 11h21

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Trio dos bons: John Goodman, Alan Arkin e Affleck - CLAIRE FOLGER/WARNER/DIVULGAÇÃO
Trio dos bons: John Goodman, Alan Arkin e Affleck - CLAIRE FOLGER/WARNER/DIVULGAÇÃO

Ben Affleck já havia mostrado seu valor como diretor em Medo da Verdade e Atração Perigosa, mas é possível dizer que pouca gente poderia prever dele, neste momento, uma obra como Argo (????). Ele também atuou como produtor e protagoniza o filme, que mescla em partes muito bem dosadas a densidade de uma revolução política, o lado Kitsch de Hollywood dos anos 70 e o suspense de um perigoso plano de resgate. Não bastasse isso, Tony Mendez, o agente da CIA interpretado pelo astro, ainda sofre por não ser um pai presente. Todos esses cenários são costurados de forma ágil e convincente pelo ator/diretor, que obviamente adicionou altas doses de ficção para contar esta história real e impactante. Mas isso não importa. A competência de Affleck na frente e por trás das câmeras faz jus à mente criativa do Mendez de verdade, que teve a ideia de transformar seis norte-americanos escondidos no Irã em falsos profissionais do cinema. Ainda com ótimas atuações de Alan Arkin, John Goodman e Scoot McNairy, Argo é sem dúvida o trabalho mais importante de Bem Affleck até o momento.