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A caminho do Brasil, o britânico Palma Violets lidera uma geração (quase) rebelde do rock

Tradução: J.M. Trevisan Publicado em 27/09/2013, às 12h39 - Atualizado às 12h40

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<b>REVOLTA COM HYPE</b> O Palma Violets de Chilli Jesson (à esq.) não quer braços cruzados nos shows - Tom Beard
<b>REVOLTA COM HYPE</b> O Palma Violets de Chilli Jesson (à esq.) não quer braços cruzados nos shows - Tom Beard

“Ninguém parece estar se revoltando contra muita coisa em Londres”, reclama Chilli Jesson, o vocalista/baixista do Palma Violets. Mesmo levando em consideração que toda a rebelião do quarteto se resume a fazer com que as pessoas dancem nos shows, eles persistem nesse objetivo. A banda britânica mais empolgante do ano – que se apresentará no Brasil em novembro, no festival Planeta Terra – conseguiu criar um hype absurdo no Reino Unido para o disco de estreia, 180, que mistura garage rock com riffs típicos do britpop.

Os shows do Palma Violets são caóticos e cheios da intensidade que marcava o Clash, com a banda pulando sem parar e chamando os fãs para o palco (o doido de plantão e responsável pelo merchandise da banda, Harry Violent, normalmente abre os shows com um sermão pró-rock e um stage dive). O grupo participou recentemente de festivais europeus e transformou as casas noturnas norte-americanas cheias de hipsters blasé em uma massa humana suarenta. “Queria tirá-los dessas poses de braços cruzados”, diz Violent. “Em Portland, havia um cara de muletas chacoalhando os braços!”