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Revolver, icônico álbum dos Beatles, completa 50 anos em agosto. Repleto de inovações sonoras, o LP levou a um novo patamar a revolução engendrada por John, Paul, George e Ringo

Redação

Publicado em 11/08/2016, às 17h59 - Atualizado em 17/08/2016, às 15h02
Os Beatles em agosto de 1966 (em sentido horário, a partir da fileira de trás): Ringo Starr, George Harrison, John Lennon e Paul McCartney - Reprodução
Os Beatles em agosto de 1966 (em sentido horário, a partir da fileira de trás): Ringo Starr, George Harrison, John Lennon e Paul McCartney - Reprodução

Quando Revolver foi lançado na inglaterra, no dia 5 de agosto de 1966 (e três dias depois nos Estados Unidos), os Beatles já não eram os rapazes que tocavam para multidões que preferiam gritar a prestar atenção na música apresentada no palco. O álbum saiu no momento em que realizavam a derradeira turnê da carreira. Nenhuma faixa do trabalho foi apresentada ao vivo – e seria extremamente difícil fazer isso com muita fidelidade aos fonogramas. No disco, cuja capa apresenta a notável colagem feita por Klaus Voorman, eles abusaram dos efeitos de estúdio: utilizaram tapes com loops, um octeto de cordas e efeitos de guitarra

de trás para a frente, entre outras técnicas. Já antecipavam a psicodelia de Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967). A discografia dos Beatles não envelhece, mas Revolver talvez seja o trabalho do Fab Four cujo frescor se mantém com mais intensidade.

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