O Kings of Leon deixou o palco após executar apenas três faixas durante uma apresentação no Verizon Wireless Amphitheater, em St. Louis, Missouri, na última sexta, 23. O motivo? Os pombos e as "rajadas de suas bazucas anais", como cantavam os Mamonas Assassinas em "Mundo Animal".
Ao fim da terceira faixa, "Taper Jean Girl", o baterista Nathan Followill twittou: "Desculpe, St. Louis. Tivemos que sair. Pombos cagaram na boca do [baixista] Jared [Followill] e estava nojento demais para continuar. O dinheiro dos ingressos será devolvido a todos. Mil desculpas. Não fiquem bravos com Jared, porque a culpa é do lugar."
The Postelles e The Stills, bandas que abriram para o KoL, já tinham reclamado da grande quantidade de pombos e de seus respectivos arremessos de fezes. Porém, o grupo liderado por Caleb Followill decidiu realizar o show independente do "bombardeio". Segundo comunicado divulgado pelo porta-voz do grupo, os integrantes acharam que não seria correto com os fãs cancelar o show.
"Estou surpreso por eles terem permanecido no palco por tanto tempo", falou o representante Andy Mendelsohn. "Jared foi atingido diversas vezes durante as duas primeiras músicas. Na terceira, foi acertado na bochecha e um pouco daquilo escorreu para perto da sua boca. Não tinha como continuar. Além de ser nojento, trata-se de algo tóxico. Eles realmente tentaram aguentar. Nós queremos pedir desculpas aos fãs e dizer que voltaremos assim que pudermos."
Quando o grupo chegou ao local, no mesmo dia, antes do show, foram avisados pelos organizadores que o lugar sofria há anos uma pesada infestação de pombos durante o verão, mas que a gestão estava fazendo o que podia para contornar o problema. "Não conseguimos acreditar como estavam as bandas The Postelles e The Stills depois de suas apresentações", afirmou Jared, no comunicado. "Não queríamos cancelar, então entramos no palco. Tentamos tocar, mas foi ridículo."
Foto: Jared Followill junto ao Kings of Leon, em julho de 2009, durante apresentação da banda no Today Show, da NBC. Lição aprendida um ano mais tarde: evitar boca aberta voltada ao céu.