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Psicodelia no Mangue

Ave Sangria se reúne para comemorar os quarenta anos do único (e clássico) disco.

Paulo Cavalcanti Publicado em 10/09/2014, às 14h32 - Atualizado em 11/09/2014, às 12h57

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Vocalista do grupo, Marco Polo. - Divulgação
Vocalista do grupo, Marco Polo. - Divulgação

O Ave Sangria foi um dos grandes nomes do rock pernambucano da década de 1970. Em 1974, a banda, que misturava folk, psicodelia, glam e música regional, lançou um único álbum, cuja edição original vale, atualmente, uma pequena fortuna. Logo depois a banda se separou. A boa notícia é que o grupo voltou para um show comemorativo em agosto. A apresentação, no Teatro de Santa Isabel, em Recife, marcou ainda o relançamento de Ave Sangria (o disco), em vinil e em CD pelo selo pernambucano Ripohlandya. A gravadora também coloca no mercado o áudio do espetáculo Perfumes Y Baratchos, registrado em dezembro de 1974 e que marcou a despedida oficial dos músicos. “O disco foi gravado a toque de caixa”, lembra o vocalista Marco Polo. “A produção era precária e artesanal. Mas já tínhamos o repertório e concluímos tudo em cinco dias.” O cantor analisa o resgate da banda: “O nosso trabalho resistiu ao tempo. E agora existe uma nova cena psicodélica em Recife e assim os mais jovens nos descobriram.”