Quatro anos depois, Criolo retorna ao festival com a carreira consolidada
“Eu era mais magro e pulava mais”, ri Criolo ao recordar quando se apresentou no Lollapalooza pela primeira vez, em 2013. “Lembro de momentos antes de subir ao palco, cumprimentando o [DJ] DanDan, o [baixista, Marcelo] Cabral, dando um abraço em todo mundo.” A quantidade de público reunida no show do festival havia sido uma das maiores da carreira dele até então – o que, contudo, não foi intimidador. Quando você toca na quebrada, é para muita gente, né? De festinha de Dia das Crianças para 10 ou 20 mil pessoas.” Na época, Criolo era impulsionado pelo sucesso do segundo disco – aquele que fez a carreira dele decolar, Nó na Orelha, lançado em 2011. De lá para cá, fez o celebrado Convoque Seu Buda e, em 2016, regravou o álbum de estreia, Ainda Há Tempo, lançado dez anos antes. Em 2017, ele diz que “a ideia é fazer algo diferente”, mas não revela qual será o formato do show. Inéditas? “Estou compondo minhas coisas e em algum momento elas vão ganhar vida.”