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Quatro Décadas do Furacão Sueco

Há 40 anos, o Abba saía vitorioso do festival Eurovision para mudar definitivamente a história da música pop

Redação Publicado em 09/04/2014, às 06h12 - Atualizado às 06h27

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<b>CELEBRADOS</b> (Da esq. para a dir.) Benny Andersson, Anni-Frid Lyngstad, Björn Ulvaeus e Agnetha Fältskog - Weine Lexius ©TTpress (abba), Åke E:son Lindman ©ABBA THEMUSEUM
<b>CELEBRADOS</b> (Da esq. para a dir.) Benny Andersson, Anni-Frid Lyngstad, Björn Ulvaeus e Agnetha Fältskog - Weine Lexius ©TTpress (abba), Åke E:son Lindman ©ABBA THEMUSEUM

Em 6 de abril de 1974, um até então obscuro quarteto sueco chamado Abba vencia em Brighton (Inglaterra) a edição daquele ano do festival Eurovision, com a canção “Waterloo”. O Eurovision nunca teve grande credibilidade junto à crítica e vencê-lo também não era uma garantia de sucesso. Agnetha Fältskog, Björn Ulvaeus, Benny Andersson e Anni-Frid Lyngstad, os integrantes do Abba, não eram novatos ou desconhecidos. Mas, quando as quatro forças se uniram, a história do pop foi reinventada. O Abba se tornou uma potência, vendendo milhões de discos e lotando estádios. Em 1982, eles se separaram oficialmente, e por várias vezes recusaram ofertas de milhões de dólares para voltar à atividade.

Diversos aspectos da cultura pop foram influenciados pelo Abba – a moda e as canções do grupo foram decisivas na narrativa de filmes como O Casamento de Muriel, Priscilla, A Rainha do Deserto e Mamma Mia! (este, baseado em uma peça de teatro inspirada nas músicas do Abba). Os 40 anos do quarteto serão celebrados em abril, coincidindo com a vitória da banda no Eurovision. Na Suécia, o Abba Museum é parada obrigatória para os fãs dispostos a comemorar a data. Inaugurado em maio de 2013, o museu, localizado em Estocolmo, já é uma das principais atrações turísticas da cidade. Lá, é possível ver as vistosas vestimentas que os quatro usavam no apogeu na década de 1970, além de instrumentos, equipamentos, discos de ouro e muito mais.