O vocalista da banda Simple Minds fala dos mais de 30 anos de vida na estrada
A turnê
"Tenho orgulho em dizer que o Simple Minds é uma das bandas que mais trabalham. Estamos no meio de uma extensa turnê europeia. Em agosto, voltaremos ao Brasil. A grande chave do sucesso de um show do Simple Minds é a mistura de hits com obscuridades."
Grafitti Soul, o álbum mais recente
"No ano passado, estávamos fazendo a tour de 30 anos do Simple Minds e sentimos que havia a necessidade de lançar um disco para marcar a ocasião. A esta altura, somos uma banda de estrada. Mas, se você tem um disco legal e novo, então essa é a vida ideal. Grafitti Soul cumpriu bem essa missão."
Reunião com os membros originais, em 2008
"Nos reunimos em um estúdio de Glasgow para ver se saía alguma coisa. Nós tentamos, mas infelizmente não rolou, não saiu nada aproveitável. Quem sabe daqui a alguns anos a gente tente novamente - isso se não estivermos velhos demais."
Lostboy! AKA Jim Kerr, o disco solo
"Eu sou um cara que gosta de estar em uma banda. Mas, no começo desse ano, pensei: 'Por que não?' As pessoas sabem que eu não vou deixar a banda, então podia arriscar. Eu sou cria do pós-punk e resgatei muitas ideias legais que não coloco em discos do Simple Minds. Gravar fora da banda me deixou mais relaxado, tirou a tensão."
Legado
"Se você for falar com um motorista de táxi, ele vai citar hits como 'Don't You (Forget about Me)' ou 'Alive and Kicking'. Mas no geral as pessoas ainda me perguntam: 'Que tipo de som vocês fazem? Som ambiente? Pop?' Eu não sei dizer. O Simple Minds foi uma das principais bandas de sua geração. Ainda falo com essas pessoas que cresceram nos anos 70 e 80. Se alguém mais jovem quiser nos seguir, ótimo, estamos abertos para isso."