Cantora e atriz fala sobre carreira e a chegada dos 30 anos
Terceiro disco
“Ele ficou em segundo plano porque acabei dando prioridade a outros projetos. Assim que saí de Caminho das Índias [novela da globo], tinha a intenção de focar no repertório do próximo álbum, mas acabei entrando em duas peças. Deixei essa pesquisa de repertório, que exige muito de mim, de lado. Todos os meus horários vagos eu direciono para o projeto musical, mas não quero fechar um repertório que não esteja maduro e não seja o que realmente quero cantar.”
Protagonizar a novela A Vida da Gente
“Existe uma expectativa grande, como se o protagonista fosse o responsável pela novela. Isso é meio ultrapassado, porque antigamente a história era muito em cima do principal, mas hoje a trama é bem dividida em vários núcleos. Você despende a mesma energia sendo ou não protagonista, cada personagem que eu faço é meu protagonista. A única coisa é que tem muito mais cenas para gravar.”
Teatro vs. TV
“Quando fazia faculdade de música, escolhi o canto popular e tinha a turma do canto lírico, que se achava melhor. Tem esse preconceito sempre de que o rock é melhor do que o sertanejo, o ator de teatro é melhor que o que faz televisão. Qualquer tipo de julgamento se quebra com trabalho, mostrando qualidade.”
Completar 30 anos
“Todo ano faço uma avaliação do que fiz e a onde mais quero chegar. Com 30, é marcante, as pessoas começam a se cobrar outras coisas – casamento, filhos –, mas eu não faço isso. Costumo planejar mais a vida profissional, a pessoal corre solta. Me sinto muito bem assim.”