Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

RÁPIDASCOM... MAX CAVALERA

Lançando novo disco, ele conta por que o Sepultura clássico jamais irá voltar

Pablo Miyazawa Publicado em 09/01/2014, às 04h16 - Atualizado em 21/02/2014, às 18h45

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Max Cavalera - Divulgação
Max Cavalera - Divulgação

Gravar com o filho Zyon

“Eu estava procurando um baterista para o CD novo do Soulfly [Savages] e o Zyon disse: ‘Pai, se quiser eu consigo’. Ele nunca tinha gravado nada, só demos das bandas dele. Peguei a guitarra, fui no quarto dele, mandei três riffs pra ver como ele ia reagir. Ele botou uma batida animal. Aí me senti mais seguro.”

Música em família

“Trabalhar com o Zyon uniu a gente mais. Foi igual ao Cavalera Conspiracy. Adoro tocar com o Iggor, e foi meio parecido trabalhar com meu filho e com meu irmão. A Gloria [mulher de Max e mãe de Zyon] influenciou nisso. Ela falou: ‘Ele quer mostrar que é capaz. Você teve uma chance quando era moleque, então dê uma chance a ele’.”

O projeto com James Murphy, ex-LCD Soundsystem

“Meu irmão sugeriu que a gente fizesse um EP só nós dois e mais ninguém, e falou: ‘Conheço um cara pra gravar isso’, que é o James Murphy, amigo dele. A ideia está de pé. Quero fazer isso, acho que faria bem para nossa relação de irmão. Confio no Iggor, confio no Murphy, e acho que dá para sair coisa boa daí. Mas é para o futuro.”

Uma reunião do Sepultura

“Não vai rolar, e já botei na cabeça que é até melhor que não role. A gente não é quem era antes, estamos todos meio velhos – eu mesmo não sou o mesmo moleque que pulava com aquela energia. Tentar refazer a magia é difícil. E é melhor que na cabeça das pessoas o Sepultura fique como mito, uma lenda – aquela fase de ouro, de ‘quem viu, viu’.”

A saúde aos 44 anos

“A resolução para 2014 é parar de tomar Coca-Cola [risos]. Continuo straight edge há sete anos e não tenho mais aquela luta por droga e álcool o dia inteiro. Estou bem – mental e fisicamente – e super afim de trabalhar.”