Irlandesa fala de trabalho que sai agora no Brasil e da vida familiar
Sobre o álbum duplo Theology
"Este disco surgiu da forma mais espontânea possível. Ele não estava programado para ser duplo. Comecei a gravar em Dublin [Irlanda] inicialmente como uma demo, com versões acústicas. Depois fui para Londres e gravei as mesmas canções com uma banda. Achei que era desperdício guardar um material tão bom e decidi que seria interessante disponibilizar tudo de uma vez."
Os destaques do disco
"Bem, eu escolhi as músicas com muito carinho. Peguei algumas de minha autoria e juntei com versões e canções tradicionais. Resolvi lançar como o primeiro single 'I Don't Know How to Love Him', que originalmente faz parte do musical Jesus Cristo Superstar. Essa foi uma música que marcou muito minha adolescência e esperei um bom momento para poder gravá-la. Agora isto aconteceu."
O interesse pelo reggae
"Sempre gostei muito do estilo e procuro pesquisar o máximo. Mas meu interesse não é só por causa do ritmo. É uma música que não é feita somente para dançar, como muitos pensam. Eu vejo muita espiritualidade no reggae. Por isso neste CD também posso destacar 'The Glory of Jah'. E tem 'Rivers of Babylon', que muita gente conhece por causa da versão disco. É, na verdade, uma canção tradicional e procurei manter o sentimento original da canção, assim como a letra."
A vida de dona-de-casa
"Procuro passar o maior tempo possível em casa, tenho quatro crianças para criar. O mais legal é que todos os meus filhos são muito ligados em música. Eles estão o tempo inteiro cantando e dançando, sempre inventando canções e coreografi as. Mas eles não ouvem necessariamente minha música. Acho que nem gostam muito!"