Elis se projetou nacionalmente ao vencer o I Festival Nacional de Música Popular Brasileira, em 1965, com "Arrastão", de Vinícius de Moraes e Edu Lobo.
"Ensaio Geral", de Gil, foi a canção que fez Elis ficar na quinta colocação do II Festival da Música Popular Brasileira, organizado pela TV Record, em 1966.
Milton Nascimento era um dos preferidos da cantora. Com "Travessia", ela foi segunda colocada do II Festival Internacional da Canção, em 1967, na Rede Globo.
João Bosco e Aldir Blanc foram dois dos parceiros mais produtivos de Elis. Além do clássico "O Bêbado e A Equilibrista", também vieram deles as belíssimas "O Mestre Sala dos Mares" e "Corsário".
A gaúcha de Porto Alegre também teve o mérito de lançar artistas que se revelariam gênios da MPB, caso de Belchior, de quem interpretou "Como Nossos Pais".
A dupla com Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim deu tão certo que daí saiu até um disco, intitulado Elis e Tom, de 1974. "Águas de Março" é uma das faixas desse trabalho memorável.
Elis também "subiu o morro" para beber da fonte do samba de raiz e gravou algumas canções em homenagem à escola carioca Mangueira, entre elas "Folhas Secas", de Nelson Cavaquinho. Elis receberia o título de "Cidadã da Mangueira” em 1969.
É sabido que o primeiro encontro da artista com Chico não foi produtivo, a timidez do então jovem talento irritou a "Pimentinha". Felizmente, a história vingou e rendeu ótimos frutos.
A "Pimentinha" mostra a poderosa voz em Alô Alô Marciano, de Rita Lee e de Roberto Carvalho, outro sucesso.
Sim, Ivan Lins também contou com Elis Regina para ser alçado de vez ao topo. "Madalena", primeiro hit dele, brilhou na voz da intérprete gaúcha.
Em 1982, foi lançado um álbum póstumo da cantora. Nele está "O Trem Azul", preciosidade do Clube da Esquina.
Um programa especial da TV Bandeirantes em 1979 juntou Adoniran Barbosa e Elis e, além da dupla cantar três músicas do sambista paulista juntos, eles ainda deram uma voltinha pelo tradicional bairro do Bixiga.