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Renascido na Guitarra

Em novo CD, The Killers procura o significado do rock nos anos 2010

Anna Mota Publicado em 12/08/2017, às 19h11 - Atualizado em 13/10/2017, às 17h52

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Ronnie Vannucci, Brandon Flowers e Mark Stoermer: compondo com sentimento - Anton Corbijn
Ronnie Vannucci, Brandon Flowers e Mark Stoermer: compondo com sentimento - Anton Corbijn

Ao som de uma batida dançante que remete a James Brown nos anos 1980, Brandon Flowers explica por que “nada pode derrubá-lo” em “The Man”. O single, divulgado em junho, deu uma prévia de Wonderful Wonderful, quinto disco do The Killers, previsto para 21 de setembro.

É o primeiro trabalho da banda com Jacknife Lee, que participou da produção de uma vasta gama de discos, desde Red (2012), de Taylor Swift, até How to Dismantle an Atomic Bomb (2004), do U2. “Uma das primeiras coisas ditas por ele [Lee] que chamou nossa atenção foi: ‘Eu ainda acredito no rock’”, relembra o baterista, Ronnie Vannucci.

Apesar de ter sido apresentado com uma faixa dançante, o álbum traz muito das referências antigas do The Killers, em músicas como “Rut” e “Life to Come”. Elas deixam Brown de lado para evocar as guitarras e os personagens de Bruce Springsteen, elementos que já haviam aparecido no disco Battle Born (2012).

Na busca do que uma banda de rock faz nos anos 2010, o The Killers encontrou respostas no novo trabalho. “Acredito que o segredo seja permanecer com um sentimento levemente desconfortável sobre o que você faz”, explica Vannucci. “Desta vez, em vez de seguir uma fórmula pronta – de verso, refrão, verso – nós compusemos a partir do que sentíamos ao ouvir nossas letras e melodias.” Sobre os rumores de o The Killers ser headliner do Lollapalooza 2018, em São Paulo, o baterista adota um ar misterioso: “Eu ouvi algo sobre isso, é um assunto que estamos discutindo”.