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RT

Compulsão por compor

Adriana Alves Publicado em 12/12/2007, às 00h00 - Atualizado em 13/12/2007, às 17h01

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(Da esq. para a dir.) Tom, Robi e Jorge Aniello: fazendo rock compreensível
(Da esq. para a dir.) Tom, Robi e Jorge Aniello: fazendo rock compreensível

O RT nasceu como uma dupla: o R é do baixista e vocalista Robi, e o T é do guitarrista e também vocalista Tom - ambos músicos profissionais e assumidamente compulsivos por compor. O baterista Jorge Aniello completa a formação do trio paulistano de hardcore com elementos pop. "Tocamos rock básico como Nickelback, Foo Fighters, Matchbox 20 e coisas mais pesadas como Blink 182 e Green Day", cita Tom. A cantora Debora Blando, acredite, tem culpa nessa história. "Em 1994, eu e o Robi nos conhecemos na audição da banda da Debora, que estava montando o grupo que faria uma turnê pelo Brasil", conta Tom. "Descobrimos que tínhamos as mesmas afinidades musicais e resolvemos fazer um som pra ver o que rolava. Estamos até hoje juntos", explica o guitarrista, que já tocou ao lado de nomes como Marcelo Nova (Camisa de Vênus) e Kiko Zambianchi.

Para a estréia em disco, prevista para o começo de 2008, material é o que não falta. "Devemos ter umas 250 composições, mas ainda não fizemos nenhum trabalho de 'doação' dessas canções para outros artistas", conta Tom. "Mas vamos entrar nesse jogo, pois é humanamente impossível gravar todas essas composições." Do processo de criação, que pode ser considerado bastante democrático, a banda inteira participa. "Nossos temas são variados, indo de canções de amor, saudade, adeus, perdão, paixão, a canções urbanas, temas sobre a condição psicológica e política", descreve Robi, que no currículo traz trabalhos musicais com Sérgio Dias (Os Mutantes) e Roberto de Carvalho.

Ainda sem nome, o álbum está em fase de finalização no Midas Estúdio (de Rick Bonadio) e foi produzido por Rodrigo Castanho, que já trabalhou com CPM 22, NX Zero e Planta e Raiz. As músicas já são testadas nos shows: "A receptividade tem sido muito boa", comemora Robi. "Acreditamos que seja por causa das melodias marcantes, além da facilidade de compreensão das nossas letras sobre temas comuns e práticos do dia-a-dia."