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Santa Vocação

Vocalista do St. Paul and the Broken Bones deixou a carreira de pastor para se dedicar ao grupo.

Carol Nogueira Publicado em 10/07/2014, às 15h38 - Atualizado em 13/07/2014, às 21h35

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O vocalista do st. paul & the Broken Bones, Paul Janeway, começou a cantar na igreja aos 4 anos, mas nunca quis estar em uma banda. “Gosto de me apresentar, mas não achava que eu era bom o suficiente”, conta o cantor, que revela ter estudado para ser pastor antes de engatar a carreira musical.

O grupo nasceu do encontro de músicos profi ssionais que se conheceram trabalhando em uma loja de discos em Birmingham, no Alabama. Foram os integrantes que deram a Janeway o apelido de “Santo”. “É também porque eu não bebo álcool nem fumo”, diz o vocalista, que é casado, tem fi - lhos e faz o perfi l “família”.

Ben Tanner, tecladista do Alabama Shakes, pediu para produzir um EP do St. Paul & the Broken Bones antes mesmo de eles fazerem o primeiro show. É dele também a produção de Half the City, disco de estreia da banda. Coincidência ou não, o som do St. Paul lembra muito o do Alabama Shakes. “Entendo que as pessoas nos comparem, e é uma boa associação”, afirma o bem-humorado Janeway.

O cantor conta que tem como influência a música negra, como o hip- -hop – Janeway adora Kendrick Lamar – e discos antigos da gravadora Stax. No gosto musical do vocalista também há espaço para o Brasil. “Eu tenho ouvido muito Tom Zé. Não entendo o que ele canta, mas os discos são tão estranhos e alegres”, diz, antes de perguntar à reportagem se Tom Zé ainda está vivo. Ele se anima ao ouvir que o artista segue fazendo shows. “Ah, meu Deus, essa vai pra lista de coisas que tenho de fazer antes de morrer. A primeira vez que eu escutei, pirei”, afirma, empolgado. “Quero muito ir ao Brasil. Espero que nos convidem logo.”