Erwin Rommel foi o mais famoso general alemão durante a Segunda Guerra Mundial, tendo feito uma brilhante campanha no norte da África, ganhando o apelido de “A Raposa do Deserto”. Ele detestava Hitler e apoiou os oficiais que tentaram matar o ditador. Nesta produção, dirigida por Henry Hathaway, James Mason é praticamente o Rommel reencarnado, mostrando toda a bravura do general.
Dirigido por Fred Zinnemann, este blockbuster épico mostra o impacto do ataque japonês à base norte-americana de Pearl Harbour em 1941. Frank Sinatra ganhou um Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante. No elenco também estão Burt Lancaster, Deborah Kerr e Ernest Borgnine, dentre outros.
A Ponte do Rio Kwai (1957)
Alec Guinness vive um coronel britânico que, junto a seus homens, é obrigado a construir uma ponte ferroviária no meio da selva para o uso de seus captores, os japoneses. Mas ele e seu aliado norte-americano (William Holden) preparam uma surpresa para os inimigos. Dirigido por David Lean, este clássico também é lembrado pelo marcante tema musical.
Julgamento em Nuremberg (1961)
O filme não é uma versão do julgamento real ocorrido em 1945/46 que puniu os principais dirigentes nazistas. Aqui, temos uma obra que, embora seja baseada em fatos reais, é ficcional. Na Alemanha devastada do pós-guerra, os juristas que subverteram o sistema legal no regime nazista vão a julgamento por crimes de guerra, fazendo com que inúmeros traumas voltem à tona. A direção de Stanley Kramer e o elenco magistral (Spencer Tracy, Marlene Dietrich, Judy Garland, William Shatner, Richard Widmark e Maximilian Schell) fazem de Julgamento em Nuremberg uma experiência impossível de ser esquecida.
O Mais Longo dos Dias (1962)
O Dia D, ocorrido em 6 de junho de 1944, é recriado sob diversos pontos de vista – dos oficiais aliados, dos soldados que invadiram a Europa e o do alto comando alemão. Este épico pilotado por vários diretores tem um elenco de encher os olhos, incluindo astros como Henry Fonda, Robert Ryan, John Wayne, Richard Burton, Sean Connery e Robert Wagner.
Os Vitoriosos (1963)
Dirigido e escritor por Carl Foreman, que esteve na lista negra do macartismo, Os Vitoriosos segue um grupo de soldados aliados, da campanha da Inglaterra em 1942 até os dias finais do conflito, na Alemanha, em 1945. É uma poderosa declaração pessoal do diretor e roteirista sobre a inutilidade da guerra – para ele, vencedores e conquistados são todos igualmente perdedores. O longa é lembrado pela cena de execução de um soldado desertor ao som de “Have Yourself a Merry Little Christmas”, na voz de Frank Sinatra.
Patton - Rebelde ou Herói? (1970)
“Lembrem-se: nenhum bastardo jamais ganhou a guerra morrendo por seu país. Ele ganhou fazendo um outro bastardo morrer pelo país dele.” Com estas palavras, o General George S. Patton define o espírito norte-americano de guerra. O discurso que abre este filme, tendo ao fundo uma gigantesca bandeira dos Estados Unidos, é um das cenas mais famosas da história do cinema moderno. Dirigido por Franklin J. Schaffner e com roteiro de Francis Ford Coppola, Patton não é um filme pró-guerra como a princípio pode parecer. É, na verdade, o estudo de uma personalidade complexa. George C. Scott ganhou um Oscar (que ele recusou) por sua interpretação do brilhante, atormentado e contraditório Patton.
A Lista de Schindler (1993)
Apesar de no final derrapar um pouco no melodrama, o filme de Steven Spielberg, baseado na vida do empresário alemão Oskar Schindler (Liam Neeson), que salvou milhares de judeus durante a Segunda Guerra, ainda é um das mais impactantes obras de ficção sobre o horror do Holocausto.
O Resgate do Soldado Ryan (1998)
O diretor Steven Spielberg deu aqui sua visão sobre a invasão aliada à Normandia, no que ficou conhecido como Dia D. O Resgate do Soldado Ryan é um dos grandes filmes de guerra da era moderna. A cena inicial, com os soldados norte-americanos chegando pela praia e sendo abatidos como moscas, é real e brutal. Além das impressionantes cenas de batalha, o filme tem grandes interpretações de Tom Hanks e Matt Damon, entre outros.
Dirigido por Oliver Hirschbiegel, este é o retrato definitivo do ocaso do regime nazista em 1945, com Bruno Ganz vivendo de forma brilhante o ditador Adolf Hitler, um homem desiludido e patético escondido em um bunker em Berlim, espalhando ódio enquanto comanda batalhões que existem apenas em sua cabeça. Apesar de extremamente sério, este longa ainda gera uma infinidade de memes e paródias.