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Seis músicos – e uma banda – de apoio lendários do rock

Redação Publicado em 20/01/2012, às 18h01 - Atualizado às 18h02

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Seis músicos – e uma banda – de apoio lendários do rock
Seis músicos – e uma banda – de apoio lendários do rock

Scotty Moore: Lendário guitarrista de Elvis Presley, ele tocou com o Rei até quase o fim dos anos 50. Seu estilo é considerado um marco, já que ajudou a criar a guitarra de rock como a conhecemos hoje – distante da sombra do country, que até aquele momento ainda se misturava com o rock and roll.
Mick Ronson: Não é fácil brilhar ao lado de alguém tão extravagante e talentoso quanto David Bowie – ainda mais durante a fase glam do cantor. Mas Ronson não era qualquer um. Tocou em clássicos como The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars (1972) e Aladdin Sane (1973). Em 1975/76, ressurgiu como guitarrista da turnê Rolling Thunder Revue, de Bob Dylan. Ele se manteve ativo na música e, em 1992, produziu Your Arsenal, de Morrissey – mas morreu de câncer logo depois, em 1993.
James Burton: O guitarrista garantiu sua entrada para a história do rock ao tocar com Elvis Presley entre 1969 e 1977, mas ainda emprestou o talento a gente como Roy Orbison, Johnny Cash, Gram Parsons, Elvis Costello, Joni Mitchell, Jerry Lee Lewis e muitos outros.
E Street Band: Uma exceção: a banda de Bruce Springsteen é um conjunto de sidemen, mas que conjunto! Do sax de Clarence Clemons (morto em 2011, vítima de ataque cardíaco) à guitarra de Steven Van Zandt, seria um exercício fútil tentar imaginar a carreira do Boss sem seus fieis escudeiros.
Bill Black: Mais um sob a sombra de Elvis. Só que o lendário baixista também projetou a sombra dele, influenciando gente como Paul McCartney (o atual dono do instrumento que Black tocava nos anos 50). Morreu em 1965, aos 39 anos, em 1965, vítima de um tumor no cérebro. No ano anterior, ele já estava doente e não havia tocado como o Bill Black’s Combo na primeira turnê norte-americana dos Beatles.
Billy Preston: Se um instrumentista fez jus ao apelido de “o quinto beatle”, ele é o tecladista Billy Preston. Ele tocou no álbum Let It Be e – mais do que isso – participou do processo de gravação e composição de uma forma que nenhum outro músico (fora o produtor George Martin, claro) o fez. Seu teclado ainda pode ser ouvido em “Something” e “I Want You (She’s So Heavy)”, de Abbey Road. Mais tarde tocou em trabalhos solo de George Harrison, Ringo Starr e John Lennon, além de chegar ao topo das paradas no começo dos anos 70, com o single solo “Outa-Space” (o sucesso continuou com “Will It Go Round in Circles”, “Space Race” e “Nothing from Nothing”). Morreu em 2006, vítima de complicações de hipertensão.
Al Kooper: A história é famosa: Bob Dylan estava pronto para gravar “Like a Rolling Stone” e o novato Kooper – que estava no estúdio como convidado, mas já tinha tocado guitarra – sugeriu uma linha de teclado e não se acanhou. Nasceu, assim, o arranjo de um dos grandes clássicos do rock. O músico continuou não se intimidando com grandes astros, tocando com The Who, Rolling Stones, Jimi Hendrix, Lynyrd Skynyrd e muitos outros.