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Sem Pontas Soltas

David Gilmour fala sobre novo álbum e esclarece que o Pink Floyd acabou de verdade

Andy Greene Publicado em 11/09/2015, às 11h32 - Atualizado às 15h15

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Gilmour passou a régua em sua ex-banda.
 - KEVIN WESTENBERG
Gilmour passou a régua em sua ex-banda. - KEVIN WESTENBERG

O próximo álbum de David Gilmour, Rattle That Lock, é o primeiro trabalho solo dele desde On an Island (2006), mas não deveria ter demorado tanto. “Tinha intenção de começar a trabalhar antes”, diz o guitarrista do Pink Floyd. “Mas algumas coisas atrapalharam.” Supostamente, Gilmour está se referindo à morte de Rick Wright, tecladista do Pink Floyd (e seu principal colaborador criativo), em 2008; à prisão do ?lho Charlie, que passou quatro meses na cadeia por participar de uma manifestação política, em 2010; e à decisão de Gilmour de transformar as últimas gravações de Wright no último disco do Pink Floyd, Endless River (2014).

Com tudo isso para trás, Gilmour ?nalmente estava pronto para se concentrar em Rattle That Lock, previsto para 18 de setembro, que ele produziu em colaboração com Phil Manzanera, guitarrista do Roxy Music. Trata-se de um álbum conceitual mais livre, que segue os pensamentos de um homem ao longo de um único dia, enquanto ele contempla de tudo um pouco – de guerra de drones ao pesar da morte, passando pelo desa?o de criar ?lhos.

Muitas das letras foram escritas pela esposa e letrista de longa data de Gilmour, Polly Samson. “A Boat Lies Waiting” é uma homenagem a Wright que tem David Crosby e Graham Nash nos vocais. “Eu gravei o piano daquela música em um minidisc, há 18 anos”, Gilmour relembra. “Dá para escutar meu ?lho Gabriel dando gritinhos, quando era bebê, e ele agora tem 18 anos.”

Endless River fez com que alguns fãs do Pink Floyd tivessem esperança de que a banda talvez ainda tivesse mais um pouco de vida, mas Gilmour se apressa em jogar água fria na ideia. “Essa parte da minha vida me trouxe tanta alegria, risadas e satisfação criativa”, diz. “Fizemos boa companhia uns aos outros durante 95% do tempo que passamos juntos. Eu não ia querer que os 5% que foram um pouco mais amargos ?zessem com que a minha lembrança se tornasse menos prazerosa. Para mim, já deu. Agora posso dizer adeus a isso com segurança.”