Evento entrega bons shows e minimiza problemas técnicos
Com apresentações memoráveis – de Bruce Springsteen, Metallica, Muse, Justin Timberlake e Beyoncé – e outras nem tanto, o Rock in Rio concluiu a 5a edição no Brasil ainda corrigindo erros técnicos em relação à edição 2011. Ao longo dos sete dias de festival, as já tradicionais questões de infraestrutura vieram à tona – falta de água, vazamentos de esgoto, furtos, tumultos na entrada e falta de transporte público adequado foram algumas das queixas do público presente. Minimizando as reclamações, a organização comemorou os êxitos. “Este ano superou minhas expectativas”, diz Roberto Medina, dono do festival. “Houve problemas pontuais, mas você vai melhorando.”
Com o evento completando 30 anos em 2015, a organização já se adiantou a anunciar mais uma edição no Rio de Janeiro para daqui a dois anos, repetindo patrocinadores e parcerias e com planos ambiciosos de expansão. “A gente quer abrir mais um episódio na América Latina e vamos para os Estados Unidos em breve”, diz Medina, que esclareceu que a alardeada edição argentina do festival foi cancelada por “problemas políticos”. “E, no próximo, vou tentar colocar grandes telões fora da Cidade do Rock, para transmitir de graça para o Brasil inteiro”, ele promete. “É um sonho, não sei se vou conseguir por [questões de] direitos, mas acho que vou.”