Depois de anos e mais anos, em 2008, Axl Rose finalmente terminou o sucessor do álbum de covers The Spaghetti Incident? (1993). A lista total de integrantes – e ex-membros – do Guns N’Roses que tocam no trabalho: 12.
Em 1991, o GNR tocava “Rocket Queen” na cidade norte-americana quando Axl Rose se jogou na plateia para tentar arrancar a câmera fotográfica de um fã. Sem sucesso, ele abandonou o show. O resultado foi uma confusão generalizada, com vários feridos.
Depois de ser acusado de homofobia devido ao uso da palavra “faggots” (considerada depreciativa) em “One in a Million”, Axl deu uma série de declarações polêmicas sobre o assunto. Até que subiu no palco de Wembley ao lado de Elton John – notório ícone gay – para celebrar a música de outra lenda assumidamente homossexual, Freddie Mercury, em 1992.
Em janeiro de 1991, um novo Guns surgiu, estreando no Rio de Janeiro: por insistência de Axl, o baterista Steve Adler foi substituído por Matt Sorum, e a formação ganhou um tecladista, Dizzy Reed. O público do Rock in Rio ouviu várias canções do ainda inédito Use Your Illusion.
Depois de anos sumido, Axl Rose mostrou ao mundo a nova formação do Guns N’Roses em show transmitido ao vivo mundialmente – mais uma vez no Rock in Rio, mas agora em 2001. Teve o esquisitão Buckethead (que não só tocou, mas também fez uma apresentação de break com matracas) e o guitarrista Robin Finck tocando e cantando “Sossego”, de Tim Maia.
Axl tem um talento inegável: o de pegar canções alheias e transformar em clássicos do Guns. Os dois maiores exemplos – e que não saem do repertório dos shows até hoje – são “Live and Let Die” (de Paul McCartney, originalmente gravada ao lado do Wings) e “Knocking on Heaven’s Door” (Bob Dylan).
O primeiro e único número um norte-americano do GNR nasceu, como quase sempre acontece com os clássicos, de um amor. Erin Everly, filha de Don (do Everly Brothers), foi a inspiradora. A parte instrumental, inclusive o famoso riff de Slash, surgiu de uma brincadeira em uma jam session, em 1987.