Nicola Peltz deixa o sonho de infância de lado para se tornar a nova musa de Hollywood
Na primeira cena de transformers: a era da Extinção, dirigido por Michael Bay, Nicola Peltz mostra que não tem a pretensão de mudar a fórmula usada pelo cineasta: seguindo a escola de Megan Fox, musa dos dois primeiros filmes da série, ela surge com as pernas de fora, empinando os quadris – a imagem, nesse caso, é o mais importante. Uma transformação e tanto para quem despontou no mundo dos blockbusters sob a tutela de M. Night Shyamalan em O Último Mestre do Ar, aos 15 anos, como uma adolescente vestida da cabeça aos pés.
Com Shyamalan, a tentativa de decolar em uma franquia não funcionou. Agora, ao lado de Mark Wahlberg, ela embarcou em uma cinessérie já estabelecida – e que, com uma bilheteria que ultrapassa US$ 1 bilhão, já tem confirmada uma nova trilogia. Se for escalada para o próximo filme, ela não se incomodará com estereótipos nem com o que você vai achar do tamanho das roupas dela na telona. Nicola está disposta a jogar o jogo de Hollywood. “Quando você ama alguma coisa, é extremamente satisfatório [fazê-la]”, diz a atriz, que passou pelo Brasil em julho para divulgar a A Era da Extinção. “Conseguir trabalhar com gente talentosa, pessoas que crescemos vendo nos filmes, é emocionante.” Assim, fica até difícil lembrar que a jovem de 19 anos, filha do empresário do ramo alimentício Nelson Peltz, sonhava em ser jogadora profissional de hóquei no gelo. “Já me imaginava jogando na faculdade”, conta a norte- -americana, que agora garante não conseguir se enxergar fora da carreira de atriz. “Me apaixonei”, diz. “Esqueci o hóquei completamente.”