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Surfando a Onda

Estreando em grande gravadora, o Surfer Blood encara o Brasil com a mente aberta

Pablo Miyazawa Publicado em 09/01/2013, às 17h38 - Atualizado às 17h39

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<b>DE BOA</b> Pitts (no alto, à esq.) e o Surfer Blood: ponto fora da curva - DAN MONICK/DIVULGAÇÃO
<b>DE BOA</b> Pitts (no alto, à esq.) e o Surfer Blood: ponto fora da curva - DAN MONICK/DIVULGAÇÃO

O Surfer Blood surgiu em 2008 na isolada West Palm Beach (Flórida), como o projeto pessoal do vocalista/guitarrista John Paul Pitts. Sozinho no próprio quarto, ele escreveu e gravou as faixas que formariam a estreia da banda. “Estava na faculdade e passei o ano letivo gravando e mixando o disco”, lembra. “Depois disso, decidi que não voltaria para as aulas.” Energético, com toques retrô e guitarras melodiosas, Astro Coast (2010) rendeu hits na volúvel cena indie (“Swim”, “Floating Vibes”), além de comparações com nomes sonoramente pouco semelhantes, como o Weezer. Tal qual um ponto fora da curva, hoje o Surfer Blood alcançou o que há anos era considerado o caminho “natural” – repercutir com um disco independente para assinar com uma grande gravadora em seguida. O segundo álbum, ainda sem título e data, sairá pela Warner.

“Jamais tive expectativas”, despista Pitts, 26. “Não tinha ideia de que a banda ia rolar. Sempre sonhei em gravar em um grande estúdio, ter opções, tempo para pensar. E finalmente tive a oportunidade de fazer o disco que sempre quis.” A produção ficou a cargo do veterano Gil Norton, que assinou trabalhos do Foo Fighters e Pixies. “Ele é muito fácil de trabalhar junto. Dava para sentir que estava lá para o que desse e viesse.” O Pixies, aliás, teve participação indireta nas gravações: o guitarrista Joey Santiago emprestou equipamentos à banda novata. “O Gil conhece os caras há 20 anos”, diz Pitts. “Estávamos precisando do som de uma Les Paul em um Marshall, que é o que o Joey costuma usar. Ele foi legal de nos emprestar as coisas dele por dois meses.”

No meio-tempo, o Surfer Blood se prepara para shows este mês no Rio (dia 16) e em São Paulo (17). “Não consigo imaginar a viagem para o Brasil sendo qualquer coisa que não muito divertida”, diz Pitts. “Todas as bandas com quem falamos e já foram para aí curtiram muito. Vamos manter a mente aberta, sem expectativas, e torcer para ser tão legal quanto estão nos dizendo.”