Chickenfoot lança segundo álbum e planeja mostrá-lo ao vivo no Brasil
Em 2009, saiu o disco de estreia do Chickenfoot, supergupo formado por Joe Satriani (guitarra), Michael Anthony (baixo), Sammy Hagar (vocal) e Chad Smith (bateria). O disco foi bem recebido, mas ninguém esperava que esses músicos, todos ocupados com sua próprias carreiras, fossem levar em frente o projeto. Eis que o Chickenfoot vem agora com uma nova compilação, que no Brasil está sendo lançada pela Hellion Records. O curioso é que o trabalho tem o nome Chickenfoot III. “Nós brincamos que a banda não chegaria ao terceiro disco. Assim, demos esse nome. Foi uma piada que acabou ficando”, explica o baixista Michael Anthony.
Ele afirma que seu momento com a banda é ótimo. “O Chickenfoot é uma reunião de amigos, que se juntam pelo amor à música. Esse nosso segundo disco é mais pesado, tem mais pegada”, conta o baixista, que não deixa de citar sua ex-banda. “O que eu menos quero é complicação. Era o que tinha de sobra no Van Halen, minha saída foi traumática. Mas, ao continuar trabalhando com o Sammy, sinto que fiquei com a parte boa do grupo”, acredita.
Já o guitarrista Joe Satriani afirma que o plano, agora, é dar um gás na agenda de shows do Chickenfoot. “Até o final do ano vamos fazer algumas aparições promocionais. Já estamos até organizando uma apresentação especial que vai ser transmitida pela internet. No ano que vem, a nossa intenção é cair na estrada em tempo integral”, ele conta. No entanto, haverá um desfalque: o baterista Chad Smith, atualmente em turnê com o Red Hot Chili Peppers. “A banda dele acaba de lançar um disco novo. Mas temos um baterista para o seu lugar, que é o Kenny Aronoff, um cara talentoso que foi recomendado pelo próprio Chad”, completa Satriani.
O Brasil deve entrar no roteiro do Chickenfoot, como Michael Anthony explica: “Não vai ser difícil convencer o pessoal. O Satriani já esteve aí várias vezes e adora o Brasil. Já o Sammy, bem, o sobrenome dele deveria ser ‘praia’. Então, em 2012 existe uma grande chance de estarmos aí.”