Líder do Graforréia Xilarmônica não desperdiça tempo no estúdio
"Crocâncias diversas, absurdos sonoros e verbais, pitadas de new wave, músicas 'robertianas' e o espírito de Garrincha driblando o óbvio gosto médio vigente" - é isso o que os fãs de Frank Jorge, espirituoso vocalista do cultuado grupo gaúcho Graforréia Xilarmônica, podem esperar de seu terceiro disco solo. Produzido por Rafael Ramos e Iuri Freiberger, o disco foi gravado no estúdio Tambor (RJ), a toque de caixa, entre setembro e novembro de 2007. "Não suporto desperdícios. Aquela coisa de 'o tempo que nossa música precisa fluir no estúdio'... Prefiro poucas sessões, pensando com calma e lucidez", diz Jorge.
Algumas faixas, como "Não Espero Mais Nada" ("uma 'jovem guardinha' de amor tristonho"), já apareceram em shows recentes do músico, que decreta: "Pode não tocar em rádios, pode não agradar a cadernos B da nossa República, mas suspeito que pode agradar a camadas populares. Se isso acontecer, ficarei contente".