Álbum Ainda sem título
Previsto para Abril
Após o elogiado A Marcha dos Invisíveis (2007), os curitibanos do Terminal Guadalupe resolveram fugir dos timbres
característicos dos anos 80- a grande marca da sonoridade do grupo. "Pesquisamos recursos usados pelos grandes grupos dos anos 70, como Queen e Led Zeppelin, e nos deixamos inf luenciar até por bandas neoprogressivas, como Muse. Claro, tudo passou pelo nosso filtro pop", relata o vocalista Dary Jr.. Para buscar a nova cara, a banda escolheu gravar com Roy Cicala - produtor que já trabalhou com Jimi Hendrix, John Lennon e Bruce Springsteen - e resolveu relaxar, sem querer provar qualidades a qualquer custo. "No geral, as novas músicas vão soar mais leves e melódicas. Decidimos apenas fazer canções", define o vocalista. Enquanto não acerta com uma gravadora, o quarteto planeja lançar o disco aos poucos e em diversos formatos: em SMD, de forma virtual e em singles (cada um com quatro músicas inéditas). O primeiro deles, "O Tempo Vai Me Perdoar", está previsto para abril. A intenção é testar as músicas com o público e, depois de lançar todas as músicas, reuni-las em um disco. "A geração mp3 está interessada mais na parte que no todo", teo riza Dary. "Precisamos dialogar com esse público, o que nos força a pensar em cada canção de forma isolada."