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TERROR NO CERRADO

Slasher Condado Macabro leva enredo sanguinolento ao interior do Brasil

LUCAS BRÊDA Publicado em 11/11/2015, às 17h31 - Atualizado em 30/11/2015, às 14h33

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O palhaço Cangaço, vivido por Francisco Gaspar - DIVULGAÇÃO
O palhaço Cangaço, vivido por Francisco Gaspar - DIVULGAÇÃO

Prestes a entrar em circuito nacional, o longa brasileiro Condado Macabro aposta em um gênero que aos poucos evolui no país: o terror. Dirigido, escrito e produzido pela dupla Marcos DeBrito e André de Campos Mello, o trabalho surgiu de um curta homônimo, feito por eles ainda na faculdade de cinema. “Tínhamos um combinado de que dez anos depois iríamos reunir a mesma equipe e fazer uma continuação [em curta-metragem]”, conta DeBrito. “Mas, como a gente se desenvolveu profissionalmente, achamos que estava na hora de dar esse passo adiante [e fazer um longa].” A obra reúne referências a clássicos do terror dos anos 1980 para contar a aventura de cinco jovens que decidem passar o fim de semana em uma casa no meio do mato – onde acabam se deparando com figuras medonhas e muito, muito sangue. Estrelado por Leonardo Miggiorin, Larissa Queiroz, Bia Gallo e Rafael Raposo, Condado Macabro foi rodado intensamente durante 40 dias, no último mês de janeiro, no município de Paranaíba, interior do Mato Grosso do Sul. “Ficamos hospedados na mesma casa em que estávamos filmando”, diz André Mello. DeBrito completa: “Havia atores que estavam dormindo, de madrugada, e tinha alguém com uma motosserra para massacrar todo mundo lá embaixo. Era um clima de terror constante na casa”. “A situação dos jovens traz um humor inerente à era que eles representam”, pontua DeBrito, acreditando que um dos trunfos de Condado Macabro é não ficar restrito ao gênero. “O slasher normalmente só traz os personagens para morrer. No nosso, tem um longo período para começarmos a gostar deles antes de começar o massacre.” O cineasta conclui: “Fizemos o trabalho que queríamos. E isso inclui não ser apenas um filme violento, mas ter também uma dose de humor.”