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Como Vince Zampella, criador do game Titanfall, transformou rancor em épica violência virtual

Logan Hill Publicado em 13/03/2014, às 07h56 - Atualizado em 14/03/2014, às 12h05

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Realista
Titanfall prima pelos detalhes gráficos - Respawn Entertainment
Realista Titanfall prima pelos detalhes gráficos - Respawn Entertainment

Com o lançamento de Titanfall, um dos games mais esperados de 2014, poderemos usar trajes mecânicos de 6 metros de altura e detonar inimigos com foguetes, fazer parkour e quebrar pescoços. Só que esse combate não é nada em comparação à guerra de bastidores que levou ao nascimento desse jogo.

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Em 2010, depois de lançar o sucesso bilionário Call of Duty: Modern Warfare 2, Bobby Kotick, o CEO da Activision, chocou a indústria dos games ao demitir os criadores Vince Zampella (o competitivo responsável por Titanfall) e Jason West pouco antes do pagamento de US$ 36 milhões em bônus e royalties. Zampella e West se uniram à arquirrival da Activision, a Electronic Arts, e abriram uma nova empresa, a Respawn Entertainment, levando junto 38 funcionários da Activision. Processos e acusações voaram como granadas. “Foi feio”, conta Zampella. “A sensação de ser pessoalmente atacado é ruim quando você vê onde a verdadeira ganância está.”

Zampella, que não se formou na faculdade, é um convencido perfeccionista de 44 anos que se supera no combate hiper-realista, e a criação dele, Titanfall, é a principal aposta da Microsoft para persuadir jogadores a comprar o Xbox One em vez do PlayStation 4, da Sony. “Não sei se é vingança”, afirma Zampella, “mas sinto que não precisamos mais provar, não para a Activision ou para o Bobby Kotick, mas para o mundo, que a Respawn está aqui para fazer games. Somos sérios. E nós somos bons nisso.”