Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Top 10: covers que se tornaram mais famosas que as originais

Redação Publicado em 27/08/2012, às 19h01 - Atualizado às 19h06

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail

“My Way” é um destes clássicos imortalizados na voz elegante de Frank Sinatra. Mas a música lançada pelo cantor no LP homônimo de 1969 havia sido composta e gravada na verdade dois anos antes, pelo cantor francês Claude François, na versão original intitulada “Comme d'Habitude”.
Ao lembrarmos dos versos de “Twist and Shout” a voz de John Lennon automaticamente vem à cabeça com frases intercaladas com os outros Beatles na versão lançada em 1964. A música já havia, no entanto, sido gravada pela banda Isley Brothers em 62, sendo que a versão original é do The Topnotes, de 1961.
Elis Regina marcou uma geração com a interpretação poderosa de “Como Nossos Pais”, cuja letra épica na verdade é de autoria de Belchior, que gravou a versão original em seu segundo álbum, Alucinação, de 1976.
São inúmeros os artistas que gravaram “Knockin' on Heaven's Door”. De Bob Marley a Avril Lavigne, muitos interpretaram a composição de Bob Dylan, mas nenhuma, nem mesmo a original, ficou tão conhecida como a do Guns N’ Roses.
“Por Enquanto” é uma composição de Renato Russo e foi lançada pela Legião Urbana no álbum de estreia da banda, em 1985. Não alcançou, na época, o sucesso de outras faixas como “Geração Coca-Cola”, “Ainda É Cedo” e “Será”, e foi recuperada por Cássia Eller anos mais tarde, quando acabou se tornando canção obrigatória em rodas de violão e festas de formatura.
Amy Winehouse gravou e transformou a música “Valerie” em 2007, mas a canção estreou mesmo em 2006, quando a banda britânica The Zutons gravou pela primeira vez a história do homem que perdeu sua amada Valerie.
Nelson Jacobina compôs em parceria com o poeta Jorge Mautner a canção “Maracatu Atômico” na década de 70, sendo que a faixa foi gravada originalmente por Gilberto Gil em 1973. Mas uma versão imortal foi gravada ao estilo “neo-antropofágico” de Chico Science em 1996 ao lado da Nação Zumbi.
Não há dúvidas de que a versão mais famosa do hino “I Love Rock 'n' Roll” é de Joan Jett & the Blackhearts, embora gravações das mais diversas tenham sido feitas, como o pop de Britney Spears e o eletrônico de Alex Gaudino. Mas antes de todas essas releituras foi a banda inglesa The Arrows que gravou primeiramente a faixa, em 1975.
Difícil especular qual a versão mais triste de “Last Kiss”, canção que canta a despedida de alguém que perdeu o grande amor. A mais famosa é a do Pearl Jam, de 1999, mas a original é de Wayne Cochran, escrita em 1962.
Sem a efervescência criativa de Cazuza, o Barão Vermelho lançou mão de diversas regravações para montar o disco Álbum, de 1996. A versão de “Amor, Meu Grande Amor” na voz de Frejat acabou ficando bastante popular, e fez muita gente esquecer que a canção já havia sido gravada pela compositora Angela Rô Rô, em 1979.