Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Três Décadas de Paz

Paralamas do Sucesso festeja no palco os 30 anos de carreira e prepara relançamentos

Carlos Eduardo Lima Publicado em 11/06/2013, às 14h28 - Atualizado às 14h30

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
<b>Reencarnados</b> Barone, Vianna e Ribeiro, os “trintões”do Paralamas - Maurício Valadares/divulgação
<b>Reencarnados</b> Barone, Vianna e Ribeiro, os “trintões”do Paralamas - Maurício Valadares/divulgação

Desde a estreia com Cinema Mudo (1983), o Paralamas do Sucesso ocupa uma posição de ponta no rock nacional – e estes 30 anos de carreira já estão sendo celebrados na estrada, com uma série de shows especiais. “Nesta turnê, resolvemos inovar em termos de repertório e elementos visuais”, explica o baterista João Barone. O dia a dia da turnê virará documentário, a ser exibido no Canal Bis, com perspectiva de lançamento em DVD até o fim deste ano. A banda também prepara o relançamento da discografia em uma caixa, que trará ainda um disco com faixas não lançadas nos álbuns oficiais. Discos mais icônicos, como O Passo do Lui (1984), e Selvagem? (1986) também terão reedição em vinil.

Nestas três décadas, o Paralamas não passou por grandes crises pessoais entre os integrantes. Barone diz não se lembrar de momentos de tensão. “Aprendemos a não pisar no calo do outro”, complementa o baixista Bi Ribeiro, lembrando um período de turbulência, quando Severino foi lançado, em 1994. O disco fracassou em vendas no Brasil, mas serviu para catapultar a banda para a América Latina, onde foi lançado como Dos Margaritas. Outro ponto difícil foi o grave acidente sofrido pelo vocalista e guitarrista Herbert Vianna em 2000. Para Barone, todas as outras situações ficaram menores e menos importantes depois disso. “Tivemos que reencarnar em vida”, diz.

Perguntados se o Paralamas é a melhor banda do rock brasileiro dos anos 80, Ribeiro ri. “Não tem como não dizer que não somos”, completa. Barone disfarça e diz que o grupo nunca teve essa presunção. “Nunca procuramos isso, eu e o Bi nunca fomos estudiosos de música.” E arremata sorrindo: “A modéstia sempre foi a nossa qualidade que mais se destacou”.