O filme pode ser resumido como: Karatê Kid - A Hora da Verdade com carros. Ele, porém, trouxe pela primeira vez todo o charme que Han (Sung Kang), o diretor Justin Lin e o roteirista Chris Morgan dariam para a série a partir daqui.
O único longa da franquia com James Wan na direção conta com o melhor vilão da cinessérie, uma trama de western e uma tocante homenagem a Paul Walker, que morreu durante a produção do longa.
Com cenas de ação melhores que o anterior, mas com um vilão inferior, o capítulo é o mais ambicioso até hoje. Se os outros eram filmes de herói, esse é o Vingadores da franquia.
Londres, no fim das contas, acaba sendo uma locação fraca neste caso, mas este é o filme que estabeleceu duas importantes características para V&F: eles são justiceiros e aparentemente têm superpoderes, na cabeça dos roteiristas, porque sobrevivem a (quase) tudo.
A vinda de Dom (Vin Diesel) e da família dele ao Brasil, mais especificamente para a Cidade Maravilhosa, serviu para fazer a versão da cinessérie para uma espécie de Onze Homens e Um Segredo. Essa é a introdução de Dwayne “The Rock” Johnson (Hobbs) à franquia, e ela é o suficiente para nos distrair de um vilão bem sem graça.
Esse início pode ser resumido como Caçadores de Emoção com carros. Mas ele foi, afinal de contas, o responsável por estabelecer as bases de tudo que viria a seguir: carros, família e garrafas de cerveja Corona.
Esse foi um capítulo de transição na franquia. Coube a ele reunir o elenco original depois do “desvio” na terceira parte, mas não é dos mais interessantes de se assistir.
O filme com o melhor título é também, de longe, o que tem a pior trama. É como um episódio longo e muito sem graça de Miami Vice. Paul Walker era um ator que se encaixava perfeitamente nessas franquia, mas aqui ele não consegue dar conta de carregar tudo praticamente sozinho.