Rei das paradas, DJ Deeplick modela remixes para todos
Atualmente, a presença de uma música no primeiro lugar das paradas pode significar um aumento de vendas muito maior das cópias piratas do que das originais. Em todo caso, a corrida pelo topo continua. E, na busca alucinada pelo número um, o DJ e produtor paulistano Fernando Leite, o Deeplick, surge como um possível atalho.
As façanhas recentes incluem emplacar no topo das paradas remixes de músicas de Vanessa da Mata, Marisa Monte, Seu Jorge, Danni Carlos e Tihuana, além de colocar Skank, Jorge Vercilo, Jota Quest e Marcelo D2 nas dez mais. "Quando aparece alguém querendo um remix para virar primeiro lugar, não faço", ele se apressa em explicar. De qualquer forma, não tem faltado gente disposta a desembolsar de R$ 4 a 7 mil na tentativa, como as mais de 100 produções assinadas por ele comprovam. Com sonoridade comercial, esses remixes são assumidamente feitos para agradar ao grande público, não aos puristas da música eletrônica. "Admiro Fatboy Slim, Moby, Chemical Brothers, Daft Punk, que fazem um alternativo inteligente, por isso eles foram tão longe", Deeplick opina, que também já remixou, oficialmente, nomes estrangeiros, como White Stripes e Lily Allen.
Você lê esta matéria na íntegra na edição 28, janeiro/2009