O Skank fez um bom trabalho ao conseguir traduzir a intrincada letra de “I Want You”, do Bob Dylan, mantendo certa beleza poética da versão original.
Ao gravar o clássico de Jimi Hendrix, o Rappa não deu tanta importância aos riffs do guitarrista, mas manteve a trama violenta e o verso inconfundível que pergunta sobre a "arma na mão".
No álbum Realce (1979), Gilberto Gil conseguiu acumular influências das mais diversas, incluindo o reggae jamaicano, o qual homenageou com uma versão de “No Woman No Cry”, clássico de Bob Marley.
Kiko Zambianchi fez a sua própria versão para “Hey Jude”, que em português recebeu o mesmo nome, embora os versos mudem algumas coisas da faixa original. A música foi até trilha da novela Top Model, em 1989.
Rita Lee é fã de Beatles desde Os Mutantes, mas foi talvez com Aqui, Ali, em Qualquer Lugar que a cantora fez sua maior declaração, com versões de músicas como “Here, There And Everywhere” e “If I Fell” e covers como “I Want To Hold Your Hand”.
O Nenhum de Nós até conseguiu, em 1987, sucesso com a faixa “Camila, Camila”, mas foi com a versão de "Starman", música do David Bowie, que a banda gaúcha alcançou seu auge.
O Capital Inicial já era conhecido pelo Brasil em 1991 quando no disco Eletricidade incluiu uma versão em português da faixa “The Passenger”, de Iggy Pop.
No início da década de sessenta os jovens Erasmo Carlos e Roberto Carlos se inspiravam na música norte-americana. Em 1963, lançaram a faixa “Splish Splash”, uma versão brasileira de uma música de Bobby Darin.
Hoje Gaby Amarantos tem hits como “Xirley” e música que chegou a estar em abertura de novela global. Mas antes desta fase ela ficou conhecida como “Beyoncé do Pará”, e fez até uma versão de “Single Ladies”.
O título da canção não deixa nenhuma dúvida quanto a sua origem: o clássico de Bob Dylan, regravado por Guns N’ Roses e Avril Lavigne, ganhou letra em português e sotaque nordestino.