Ao lado do produtor de Madonna, The Killers assume riscos em terceiro disco
Uma das músicas preferidas de Brandon Flowers no novo disco do The Killers traz um solo de sax tenor, tambores de aço e cordas - instrumentos que não se encaixariam muito bem no primeiro álbum da banda. Mas, depois de Sam's Town (2006), o grupo "resolveu arriscar" em seu terceiro álbum de estúdio, Day & Age, previsto para o fi nal de novembro. Como explica Flowers, enquanto fuma um cigarro em um quarto de hotel de Nova York: "Algumas pessoas dão risada de solos de sax, mas nós ligamos o foda-se". Eclético, ambicioso e produzido pelo britânico Stuart Price, o álbum começou a tomar forma em 2006, quando Flowers começou a escrever em turnês. Price, que ajudou a compor e produziu Confessions on a Dance Floor, de Madonna, tinha trabalhado em alguns remixes dos Killers, mas a banda (Flowers, o baterista Ronnie Vanucci, o guitarrista David Keuning e o baixista Mark Stoermer) não o conhecia pessoalmente.
Eles enfim se encontraram em 2007, quando o Killers começou a trabalhar no disco de sobras de estúdio Sawdust. "Jantamos com ele em Londres", diz Flowers. "Depois, fomos à casa dele. Ele tem um estúdio e, em duas horas, gravamos 'Human'. Vimos na hora que tinha fi cado bom." Na faixa, o primeiro single de Day & Age, ele canta "Are we human, or are we dancer?" [somos humanos ou dançarinos?] por cima de batidas oitentistas. "Ficou um cruzamento entre Johnny Cash e Pet Shop Boys", ele ri.
Você lê esta matéria na íntegra na edição 26, novembro/2008