Por Cláudia Boëchat
A primeira vez que a gente viu Maria Rita no palco foi um susto. Parecia que Elis Regina tinha reencarnado na filha. O mesmo tipo de voz, os mesmos gestos. Repertório de bom gosto. Um susto bom. A moça não era Elis, mas era boa. Muito boa. E quem disse que parecer Elis é defeito? Longe disso. Talvez seja a melhor das qualidades para uma cantora. Maria Rita carrega essa marca. E não é de nascença. Não é por ser filha de Elis. Isso não basta. Ela tem talento e usa, como a mãe, a emoção na hora de cantar. Elis Regina não cantava simplesmente. Interpretava a canção. Com alma. Maria Rita também é intensa na interpretação. Vai pelo mesmo caminho. Que bom!
Agora, ela presta uma homenagem à mãe. Dia 5 estará em São Paulo e dia 13 no Rio de Janeiro em um show inteirinho cantando sucessos de Elis Regina. Já se apresentou em Porto Alegre, Recife e Belo Horizonte. Os shows são gratuitos. Em São Paulo, o evento será às 15h no Parque da Juventude (Av. Zaki Narchi, 1309, Santana), e no Rio, às 16h, no Aterro do Flamengo.
Paralelamente acontecem exposições sobre Elis: na capital paulista, até o dia 20 de maio no Centro Cultural São Paulo; no Rio, será de 10 de outubro a 11 de novembro, no Centro Cultural Banco do Brasil. A Nivea, patrocinadora do projeto, também transmite ao vivo dos shows via internet.
No Youtube há alguns vídeos dos shows que já rolaram. Selecionei três:
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