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Em grafite, Banksy lembra ao mundo de que Steve Jobs era filho de um imigrante sírio

“Frequentemente somos acostumados a acreditar que a imigração é um escoamento nos recursos do país, mas Steve Jobs era filho de um imigrante sírio”, diz o artista de rua

Redação Publicado em 14/12/2015, às 15h45 - Atualizado às 17h12

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Steve Jobs retratado por Banksy como refugiado sírio - Reprodução/Site oficial
Steve Jobs retratado por Banksy como refugiado sírio - Reprodução/Site oficial

Banksy criou uma série de novos trabalhos no acampamento de imigrantes “The Jungle”, na França, como uma forma de pedir para que as nações sejam mais receptivas com os refugiados. Em uma das obras, o artista de rua representou o cofundador da Apple Steve Jobs como um refugiado sírio, uma vez que o pai biológico de Jobs nasceu na Síria e estudou na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos.

Galeria: a história musical de Steve Jobs.

Conforme Banksy afirmou em comunicado que acompanhou a divulgação dos novos trabalhos, os refugiados terão um impacto positivo na economia e na sociedade. “Frequentemente somos acostumados a acreditar que a imigração é um escoamento nos recursos do país, mas Steve Jobs era filho de um imigrante sírio”, escreveu ele.

“A Apple é a empresa mais lucrativa do mundo”, continuou o artista no comunicado. “Ela paga mais de US$ 7 bilhões por ano em impostos – e ela só existe porque eles permitiram a entrada de um jovem de [município sírio] Homs”. O mural com Steve Jobs está posicionado ao lado de um grafite não relacionado, no qual está presente a mensagem: “Ninguém merece viver desse jeito”, segundo a BBC.

Edição 62 – O Steve Jobs Que Ninguém Conheceu.

Em outra obra, inspirada por A Balsa da Medusa, de Theodore Gericault, e divulgada no site oficial de Banksy, um grupo de imigrantes a bordo de uma jangada tenta chamar a atenção de um cruzeiro que passa à distância (imagem abaixo). O artista anteriormente havia revelado que daria materiais de construção de seu parque de diversões às avessas Dismaland para criar abrigos aos imigrantes no “Jungle”, em Calais, na França.