Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Willie Nelson explica por quais motivos você deveria comprar a maconha que ele produz

"É uma questão de tempo até que a droga seja legalizada em todo os EUA"

Rolling Stone EUA Publicado em 21/04/2015, às 11h51 - Atualizado às 12h18

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Willie Nelson - Chris Pizzelo/AP
Willie Nelson - Chris Pizzelo/AP

Fumar a maconha cultivada por Willie Nelson é um dos objetivos de vida da maioria dos usuários ao redor do globo. Até pouco tempo, um privilégio de poucos amigos do músico, como Snoop Dogg e Merle Haggard. Mas, felizmente, essa realidade está no passado. Recentemente, Nelson anunciou o lançamento da Willie's Reserve, selo que fornecerá o tão desejado produto do cantor para quem quiser comprar. A maconha será cultivada e vendida em estados como Colorado e Washington, D.C., além de outras federações que legalizem o uso recreativo da droga.

Neil Young gravará disco em parceria com os filhos de Willie Nelson.

Em entrevista recente à Rolling Stone, Nelson explicou um pouco mais sobre a proposta. “Vou me certificar de que será de boa qualidade ou não será vendida”, afirmou a lenda folk. “A ideia é que exista um cardápio, como o de um restaurante, pois há muitos tipos diferentes de maconha, com efeitos completamente distintos. O ideal seria indicar no rótulo quais são os efeitos de cada tipo, além da intensidade da droga”.

Rolling Stone elegeu os 100 maiores guitarristas de todos os tempos: veja a lista.

Otimista, Nelson afirma que a onda antiproibicionista não deve ganhar força. “É só uma questão de tempo até que a maconha seja legal em todo o país. Espero estar ajudando”, afirma. Em tom de brincadeira, o cantor se explica, “eu já comprei muito, acho que é hora de vender um pouco”.

Maconha faz mal mesmo? Especialistas comentam as afirmações mais frequentes sobre o tema.

Preso em 2010 por criar o “The Teapot Party”, evento que reuniu um grande número de usuários, Nelson afirma que o poder público já aceitou a realidade da legalização. “A maioria deles me pede autógrafos agora”, afirma. “Os policiais sabem que de nada adiante me prender por posse de maconha. Vou pagar a fiança, ir para casa e fumar um baseado. Talvez fume no caminho de casa, inclusive”, brinca Nelson.

O Brasil pode enfim estar pronto para discutir a legalização da maconha, mas parece improvável que mudará de ideia tão cedo.

Ante os excelentes resultados do processo de regulamentação e taxação da droga, Nelson não esconde o otimismo com a própria marca. “Vou trabalhar com os melhores cultivadores do Colorado e de Washington, garantindo que o produto oferecido seja da melhor qualidade possível”.