Músico escocês especialista em traduzir o genoma humano em melodia veio ao Brasil para isso
Aquela velha história de que o Elvis não morreu talvez tenha um pouco de verdade. É o que um novo projeto parece provar, ao usar uma amostra de DNA do Rei do Rock para criar uma música inédita.
A ideia, criada pela agência Grey para Rolling Stone Brasil celebra os 60 anos de carreira de Elvis Presley, tem participação do músico e compositor escocês Stuart Mitchell, um especialista em transformar as cadeias de proteína em uma sequência de notas musicais. É a primeira vez, contudo, que ele trabalha com um músico do quilate de Elvis. O resultado do Elvis DNA Sound pode ser ouvido no player abaixo:
Para tratar do projeto, Mitchell veio ao Brasil e, nesta quinta-feira, 29, recebeu a combinação do DNA do Rei para criar a música. O que se ouve acima é o resultado que acabou de sair do forno – ou, neste caso, do software desenvolvido por Mitchell.
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“Trata-se de uma iniciativa sem precedentes do ponto de vista inovador e, ao mesmo tempo, nostálgico. É muito interessante ver que o som do DNA do Elvis soa parecido com suas composições”, diz Mitchell. “Como se a inspiração dele viesse realmente de dentro. Foi muito legal fazer ele ‘compor’ de novo, quatro décadas depois de sua morte. Realmente é a sua primeira e última música.”
O DNA de Elvis foi adquirido de um fio de cabelo dele vendido pelo cabeleireiro pessoal do Rei, Hommer Gillant. A ideia do Elvis DNA Sound é que os fãs do Rei e músicos em geral usem a melodia gerada a partir do genoma como guia para criar uma nova composição e manter, de alguma forma, Elvis vivo e entre nós.
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Assista ao vídeo de making of: