Virada Cultural: Rita Cadillac fecha evento com luz vermelha
Com direito a pole dance, corpete estilo Moulin Rouge e muita pele, ex-chacrete esquentou o inicio de noite no domingo, 6
Gus Lanzetta
Publicado em 07/05/2012, às 00h16 - Atualizado às 12h27Por Gus Lanzetta
Uma só bunda manteve presa a atenção de quase mil pares de olhos ao final da última hora da Virada Cultural 2012. Em frente ao edifício Copan, banhada em luz vermelha, a tal bunda ganhou beijo de um fã, rebolou ao som de diversas músicas e impressionou todos os presentes – muitos deles gritavam em adoração.
Não foi no Love Story (ainda era cedo para a casa noturna estar aberta), mas no palco Cabaré que Rita Cadillac fez por merecer a atenção quase hipnotizante que conquistava de um público composto de homens, mulheres e até mesmo algumas crianças.
Com 57 anos, a entertainer conseguiu manter a imagem de musa popular, tanto esteticamente quanto na adoração que o público parece manter – mesmo com o trabalho com filmes pornográficos que Rita já fez, um tabu que pode ser o beijo da morte para muitas carreiras.
O espetáculo começou light, com um pouco de playback, danças e muitos agradecimentos ao público, à polícia e à organização. Rita chegou a descer do palco para distribuir beijos e abraços à primeira fila.
Como se a iluminação avermelhada, as letras sugestivas e o rebolado revelador da ex-chacrete não fossem suficientes, Cadillac decidiu levar o jogo de sedução a uma conclusão um tanto quanto aguardada: ela convidou um fã da primeira fileira para subir ao palco e receber uma lap dance. Sem poder encostar na estrela durante a coreografia, o “felizardo” ficou satisfeito em apreciar a paisagem de perto e ainda ganhou a oportunidade de beijar o traseiro da estrela (como justificativa, o fã declarou ainda no palco que “a esposa entenderia”).
Para encerrar os 30 minutos de show, Rita Cadillac “cantou” um pouco mais e executou o tradicional pole dance dos clubes de strip tease (mas sem revelar nada mais do que um maiô). Ao fim do espetáculo, grande parte do público – ao invés de se dispersar – se aglomerou na saída da tenda/camarim para conseguir fotos, autógrafos e, quem sabe, até um beijinho na nádega mais cobiçada da Virada Cultural.