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007 de Sean Connery era 'basicamente' um estuprador, diz diretor Cary Fukunaga

Diretor de 007: Sem Tempo Para Morrer, Cary Fukunaga refletiu sobre os primeiros filmes de James Bond

Redação Publicado em 23/09/2021, às 09h00

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Sean Connery em 007 Cassino Royale (foto: Reprodução)
Sean Connery em 007 Cassino Royale (foto: Reprodução)

Cary Fukunaga, diretor de 007: Sem Tempo Para Morrer (2021), considera o 007 de Sean Connery "basicamente" um estuprador. Em entrevista ao The Hollywood Reporter, refletiu sobre os primeiros filmes de James Bond.

“É 007 Contra a Chantagem Atômica[1965] ou 007 Contra Goldfinger [1964] que, tipo, o personagem de Sean Connery basicamente estupra uma mulher? Ela fica tipo: 'Não, não, não.' E ele [diz]: 'Sim, sim, sim'. Isso não funcionaria hoje.”

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Segundo The Guardian, Fukunaga se referiu ao quarto longa-metragem da franquia, 007 Contra a Chantagem Atômica, no qual Bond possui informações que podem causar a demissão de uma enfermeira. "Suponho que meu silêncio tem um preço," diz o protagonista.

Interpretada por Molly Peters, a enfermeira responde: "Você não quer dizer… oh, não." Bond confirma a hipótese, beija a personagem à força, entra em uma sauna e tira a roupa dela.

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Na mesma entrevista, a produtora Barbara Broccoli falou sobre como "as perssoas estão mudando" e como algumas não são mais aceitáveis. "Bond é um personagem escrito em 1952 e o primeiro filme [007 contra o Satânico Dr. No] foi lançado em 1962. Ele tem uma longa história, e a história do passado é muito diferente de como ele é retratado agora.”

007: Sem Tempo Para Morrer

007 - Sem Tempo Para Morrer marca a despedida oficial de Daniel Craig da icônica franquia, e o adeus ao espião James Bond, o qual o astro interpretou pela primeira vez em Casino Royale (2006). Dirigido por Cary Joji Fukunaga e escrito por Phoebe Waller-Bridge, o filme chega aos cinemas no dia 30 de setembro.

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