A melhor trilogia de todos os tempos, segundo Tarantino

O aclamado cineasta Quentin Tarantino, conhecido por obras como Pulp Fiction: Tempo de Violência e Kill Bill vol. 1 e vol. 2, expressou recentemente sua profunda admiração pela trilogia de faroestes dirigida por Sergio Leone, composta por Por um Punhado de Dólares (1964), Por uns Dólares a Mais (1965) e Três Homens em Conflito (1966).

Durante uma participação no podcast Club Random, apresentado por Bill Maher, Tarantino afirmou que essa trilogia representa “a maior realização da história do cinema“. Segundo o cineasta, o que torna a trilogia única é a progressão qualitativa de cada filme:

Acho que há apenas uma trilogia que funciona completamente e totalmente até o último grau, e essa é Por um Punhado de Dólares, Por uns Dólares a Mais e Três Homens em Conflito. É a visão de um único diretor, Sergio Leone, em todos os filmes, mas o que a torna especial é que cada filme supera o anterior em qualidade e escala, algo que nunca acontece.”

A trilogia, estrelada por Clint Eastwood no papel do enigmático “Homem sem Nome”, é frequentemente creditada por redefinir o gênero western, introduzindo elementos estilísticos inovadores e uma abordagem mais crua e realista. O terceiro filme, Três Homens em Conflito, é particularmente celebrado por sua narrativa épica e pela icônica trilha sonora de Ennio Morricone.

Tarantino também destacou que, ao contrário de outras trilogias que enfrentam dificuldades em manter a qualidade ao longo dos filmes, a trilogia de Leone consegue não apenas manter, mas elevar o nível a cada novo capítulo. Ele mencionou que outras séries, como Mad Max, não conseguiram replicar esse feito, com o terceiro filme não alcançando o impacto dos anteriores .

A influência de Sergio Leone é evidente na filmografia de Tarantino, especialmente em seus próprios faroestes, Django Livre (2012) e Os Oito Odiados (2015), que incorporam elementos estilísticos e temáticos reminiscentes da trilogia de Leone. Além disso, Tarantino já utilizou músicas de Morricone em suas trilhas sonoras, reforçando a conexão artística entre os dois cineastas.

Fonte: Collider

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