Ao longo da extensa filmografia, o cineasta nunca esteve à frente de um musical até Amor, Sublime Amor
Aclamadíssimo cineasta, Steven Spielberg revelou por que optou por fazer um remake do clássico dos anos 1960, West Side Story (Amor, Sublime Amor, no Brasil). A decisão foi surpreendente visto que, ao longo da extensa filmografia, o diretor de 74 anos nunca esteve à frente de um musical até agora, como pontua o Screen Rant.
O cineasta falou sobre o motivo de apostar em adaptação de musical - com a história ainda se passando na década de 1950 -, e explicou a relação sincera do filme com a infância dele. Em entrevista, via Yahoo, Spielberg refletiu sobre a decisão pelo longa-metragem, que é bastante diferente do apresentado na carreira até agora.
"Fui desafiado por qual seria o musical certo para fazer. E eu nunca poderia esquecer minha infância. Eu tinha 10 anos quando ouvi pela primeira vez o álbum West Side Story [Amor, Sublime Amor], e ele nunca foi embora. Consegui realizar esse sonho e manter a promessa que fiz a mim mesmo: Você deve fazer West Side Story," disse o cineasta.
Ele acrescentou: "As divisões entre pessoas são tão antigas quanto o próprio tempo. E as divisões entre os Sharks e os Jets em 1957, que inspiraram o musical, foram profundas. Mas não tão divididos como nos encontramos hoje. Descobriu-se no meio do desenvolvimento do roteiro, as coisas se alargaram, o que, em certo sentido, infelizmente, tornou a história dessas divisões raciais - não apenas divisões territoriais - mais relevante para o público de hoje do que talvez fosse em 1957," completou.
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Em 1961, a trama foi adaptada para o cinema pela primeira vez, com nomes como Rita Moreno, Natalie Wood e George Chakiris no elenco. A produção venceu 10 Oscars, incluindo Melhor Filme.
Cerca de 60 anos depois, o musical ganhou uma nova versão estrelada por Ansel Elgort e Rachel Zegler, com direção de Steven Spielberg. Amor, Sublime Amor (West Side Story) chega aos cinemas brasileiros em 9 de dezembro.
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