Disponível na Netflix, Beckett coloca John David Washington em uma perseguição internacional
Beckett, filme estrelado por John David Washington, chegou na Netflix no dia 13 de agosto e logo alcançou um lugar no Top 10 da plataforma de streaming no Brasil. Com quase duas horas de duração, o longa-metragem segue a clássica narrativa de perseguição da "pessoa na hora e lugar errado."
Washington interpreta Beckett, um turista em viagem com a namorada April (Alicia Vikander) na Grécia. Quando Atenas é tomada por protestos, eles decidem ir para cidades menores, mas, durante o caminho, sofrem um acidente, o qual coloca Beckett no meio de uma conspiração política.
O filme, definitivamente, não foi feito para ser um sucesso do mainstream e possui seus altos e baixos. Pensando nisso, separamos 3 motivos para assistir (e 3 para não assistir) Beckett. Confira:
Eu fiquei tão curiosa com o trailer que não sei como vou esperar pra assistir. Meu novo filme Beckett é protagonizado por John David Washington, Boyd Holbrook, Vicky Krieps e Alicia Vikander. Estreia dia 13 de agosto. pic.twitter.com/xmbiF3MBNt
— netflixbrasil (@NetflixBrasil) July 1, 2021
Após Monstro (2018) e Infiltrado na Klan (2018), John David Washington ganhou grande destaque e aumentou as expectativas para as próximas performances. Contudo, o ator não conseguiu repetir a aprovação anterior com Malcolm & Marie (2020) ou Beckett (2021).
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Mesmo assim, é interessante acompanhar a carreira do ator, que consegue fazer um ótimo trabalho quando é acompanhado por um bom roteiro e personagem. Beckett pode não ser a melhor obra da filmografia do ator, mas não é capaz de barrar a ascensão do artista em Hollywood.
Da mesma maneira, Beckett é uma experiência necessária para quem gosta de acompanhar a trajetória dos diretores Ferdinando Cito Filomarino, Luca Guadagnino (Me Chame Pelo Seu Nome) e do compositor Ryuichi Sakamoto (O Último Imperador e O Regresso), os quais estão por trás das câmeras do filme.
De acordo com o The Guardian, Beckett é uma homenagem aos thrillers paranoicos dos anos 1970 e 1980, como A Trama(1974), de Alan J. Pakula, e Busca Frenética (1988), de Roman Polanski.
O filme abre com um romance, o qual assombra o protagonista até a cena final. Porém, o relacionamento é pouco cativante e não consegue criar um vínculo com o espectador, o qual precisa se esforçar para sentir empatia ou afeição nas cenas mais sentimentais do casal.
Os diálogos e os personagens poderiam ser mais desenvolvidos. Além da perseguição, conhecemos a profissão do protagonista e a personalidade dele por meio de conversas rasas, as quais focam na exposição de informações e não trabalham no segundo plano da obra. Figuras segundárias também possuem funções práticas na trama, sem aprofundamento.
Ao longo do filme, Beckett tenta salvar a própria vida após se envolver em uma conspiração política. E toda a perseguição acaba repentinamente, sem explosão, sensação de alívio ou recompensa - o que nos faz questionar o propósito de toda jornada.
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