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Bizarro ou nostálgico? 'Transformers: o Despertar das Feras' divide a crítica

Estreia da semana nos cinemas brasileiros, novo 'Transformers' amplia universo da franquia; veja as opiniões de quem já assistiu

Eduardo do Valle (@duduvalle)
por Eduardo do Valle (@duduvalle)
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Publicado em 07/06/2023, às 12h38

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Transformers: o Despertar das Feras (Divulgação)
Transformers: o Despertar das Feras (Divulgação)

Transformers está de volta: cinco anos após Bumblebee, a franquia faz seu retorno com Transformers: o Despertar das Feras. Dirigido por Steven Caple Jr. (Creed II), em sua estreia na franquia, o filme marca a continuação direta do reboot/prequel de 2018, e estreia no feriado do dia 8 nos cinemas brasileiros.

Ambientada em meados dos anos 1990, a história retrata a tentativa dos Autobots, liderados por Optimus Prime (Peter Gullen), de voltarem a Cybertron, seu planeta natal. Quando Elena (Dominique Fishback) e Noah (Anthony Ramos) encontram uma chance para isso, porém, eles precisarão enfrentar uma ameaça que os colocará frente a frente com os Terrorcons, liderados por Scourge (Peter Dinklage) e seu mestre, Unicron (Colman Domingo). Para os fãs da franquia, essa parte também marca a primeira aparição dos Maxicons nas telonas.

Com 2h08 minutos de duração e roteiro escrito por cinco pessoas (Joby Harold, Darnell Metayer, Josh Peters, Erich Hoeber e Jon Hoeber), e orçamento estimado em US$ 200 milhões, Transformers: o Despertar das Feras estreia com média de 55% de aprovação no tomatômetro do Rotten Tomatoes e 6,7/10 no IMDB. Abaixo, listamos algumas das críticas internacionais já publicadas sobre o filme:

Comfort food para os fãs

Segundo o The Hollywood Reporter, Transformers: o Despertar das Feras acerta nas atuações consistentes de Ramos e Fishback, enquanto tem, na quantidade de ação robótica e explosões, seu ponto alto - por vezes, forçando a mão no ponto alto da produção, que é a inspiração de brinquedos e merchandising para venda posterior. Contra o filme, pesaria o roteiro, que falha em amarrar todas as histórias a fim de representar emoção humana genuína. "Não transformou-se em nada original."

Um tributo à nostalgia

Para o IGN, a participação dos Maximals coloca a franquia "de volta aos trilhos". Ao lado de Bumblebee, o novo filme uniria os fãs de Transformers aos combinar personagens humanos decentes e ação de destruição metálica que superam as animações vistas nos últimos dois filme de Michael Bay - que dirigiu as primeiras cinco entradas da franquia. O ponto forte seria a ação, com uma cinematografia que permite acompanhar as lutas, não apenas ser bombardeado por imagens explosivas. Segundo o site, é uma viagem nostálgica e deverá atingir o coração dos fãs da franquia.

Transformers: o Despertar das Feras (Divulgação)
Transformers: o Despertar das Feras (Divulgação)

"Você não precisa odiar"

Assim como o IGN, a Varietytambém elogia a introdução dos Maxicons como uma necessária renovação à franquia - que teria assumido um rumo correto ao trocar parte das explosões massivas de Michael Bay por uma história mais humanizada, com um roteiro menos descartável em Bumblebee. Nesse sentido, Transformers: o Despertar das Feras acertaria ao unir novidades da franquia a um bom desenvolvimento de personagens, sejam humanos ou robôs. As atuações também seriam ponto alto aqui, nomeadamente as de Anthony Ramos e a participação de Michelle Yeoh. "Os filmes de Transformers foram transformados. Eles não são mais a diversão que você precisa odiar".

Sem personalidade

Na contramão das críticas anteriores, o The Guardian é categórico ao taxar o novo filme de "sequência robô sem vida". Segundo a crítica, roteiro e direção apostam na familiaridade da audiência com a história e acabam por não concluir nada direito. Essa falta de atenção aos detalhes somado a uma atuação insuficiente de Anthony Ramos acabariam por deixar furos na história, que seriam cobertos com humor desnecessário e excessivo. "Todo traço de personalidade foi removido de uma série que, a certa altura, funcionaria como consolação por ser bizarra de tão ruim."