O trailer do filme já ultrapassou a marca de 1 milhão de dislikes no YouTube
O aguardado live-action deBranca de Neve da Disney, previsto para estrear em março de 2025, não está sendo recebido da forma que o estúdio esperava. O trailer do filme, lançado recentemente, já ultrapassou a marca de 1 milhão de dislikes no YouTube, o que demontstra a reação negativa do público.
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Desde que Rachel Zegler foi anunciada como a nova Branca de Neve, a produção tem enfrentado críticas pesadas. A atriz, que tem ascendência colombiana e polonesa, foi alvo de comentários racistas sobre sua adequação ao papel, uma vez que a personagem original é descrita com "pele branca como a neve". A escolha gerou um debate acirrado sobre representatividade e fidelidade às características dos personagens clássicos.
Em resposta às críticas, Rachel destacou o significado cultural de Branca de Neve em países de língua espanhola e expressou orgulho em representar uma princesa latina. Contudo, a controvérsia em torno disso continua.
Outra grande polêmica é a decisão da Disney de modificar os personagens dos sete anões. No novo filme, apenas um deles será interpretado por um ator com nanismo, enquanto os outros seis serão interpretados por atores sem nanismo. A Disney afirmou que a mudança visa evitar reforçar estereótipos presentes no filme original de 1937, mas a decisão dividiu opiniões.
Peter Dinklage, um dos atores mais proeminentes com nanismo, criticou a escolha da Disney, acusando o estúdio de tentar ser progressista, mas ''perpetuando antigos estereótipos ao mesmo tempo''. Por outro lado, alguns membros da comunidade de pessoas com nanismo lamentaram a perda de uma oportunidade de trabalho em um filme tão importante.
Além das críticas ao elenco, Rachel Zegler também gerou polêmica com as declarações sobre a animação original de 1937. A atriz comentou que assistiu ao filme apenas uma vez e que não gostou da história, e disse que achou antiquada.
Essas declarações foram mal recebidas por muitos fãs tradicionais da Disney, que acusaram Rachel de desrespeitar a obra original e de adotar um discurso "pseudo-feminista". As críticas nas redes sociais se intensificaram, e muitos questionaram se a atriz era a escolha certa para o papel, enquanto outros a consideravam um "desastre de relações públicas" para a Disney.
Todas essas polêmicas culminaram na recepção negativa ao trailer do filme, que já acumula mais de 1 milhão de dislikes no YouTube.
Com a estreia prevista para março de 2025, a Disney enfrenta o desafio de reconquistar o público e provar que esta nova versão de Branca de Neve pode, de fato, trazer algo valioso para a história do cinema.
