Dividido em capítulos, o novo universo cinematográfico da DC Comics inclui filme solo da Supergirl e prequel de Mulher-Maravilha
James Gunn e Peter Safran, os cineastas responsáveis pela DC Studios, anunciaram nesta terça-feira, 31 de janeiro, as primeiras 10 produções do novo universo da DC Comics (DCU).
Dividido em capítulos, o novo universo cinematográfico da DC Comics começa com o Capítulo 1: Deuses e Monstros, já interconectando os filmes e séries planejados. Para o recomeço do DCU, Gunn e Sanfran estipulam o prazo entre oito a dez anos para o Capítulo 1.
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Além disso, os atores presentes na nova era terão que assinar um contrato de uma década para aparições em filmes e TV. As novas produções representam metade do conteúdo do Capítulo Um. Confira abaixo as 10 produções do DC Universe (DCU), fora de ordem cronológica:
Comando das Criaturas será uma série animada do HBO Max, que terá sete episódios no total, todos assinados por James Gunn. Inspirada no quadrinho que apresentou vampiros, zumbis e lobisomens ao DC Universe (DCU), o detalhe mais interessante do projeto é que a animação dará origem a um live-action, que depois retornará para a animação.
A dinâmica de vai-e-vem entre mídias poderá ser replicada com os demais projetos em animação no futuro, afirmou Gunn. Além disso, a ideia é que o elenco de dubladores também façam parte do elenco do live-action.
Personagens já conhecidos como Doninha, do novo Esquadrão Suicida, estarão presentes entre figuras inéditas, como a Noiva do Frankestein, a protagonista do projeto. Os demais personagens confirmados são: Rick Flag Sr., Nina Mazursky, Dr. Phosphorus, Eric Frankenstein e G.I. Robot.
Intitulado Superman Legacy, o novo longa não será uma história de origem. "[O filme] foca no Superman equilibrando sua herança kriptoniana com sua criação humana", descreveu Safran. "Ele personifica a Verdade, a Justiça e o American Way. Ele é a bondade em um mundo que a considera antiquada".
Um dos poucos projetos com data definida, Superman Legacy tem estreia marcada para 11 de julho de 2025.
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Um dos projetos mais aguardados pelos fãs, a série dos Lanternas Verdes finalmente vai sair do papel. Seguindo a linha de True Detective, com Hal Jordan e John Stewart lidando com mistério aqui na Terra, "[a produção] tem um papel importante dentro da grande história que estamos contando nos nossos filmes e séries", apontou Safran.
Com adaptação da HQ Supergirl: A Mulher do Amanhã (2021), assinada por Tom King e com artes da brasileira Bilquis Evely, Supergirl também ganhará um espaço na nova era cinematográfica da DC Studios.
Mas, segundo Gunn, a personagem pode ser "um tipo bem diferente" do que os fãs estão esperando. "No nosso DCU, vemos a diferença entre o Superman, enviado à Terra e criado por pais carinhosos desde a infância, e a Supergirl, criada em um pedaço de rocha de Kripton e viu todos à sua volta morrerem ou serem assassinados nos primeiros 14 anos da sua vida".
Enquanto o destino de Mulher-Maravilha 3 parece incerto, a cidade de Themyscira, lar das amazonas e local de nascimento da super-heroína, será explorado em Paradise Lost. Focado na criação e na política da sociedade feminina, a série se passará antes do nascimento de Diana, antes interpretada por Gal Gadot.
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O título da produção pode sugerir uma adaptação livre das HQs Paradise Island Lost, de Phil Jimenez e George Pérez, que retrataram uma guerra civil em Themiscyra. Vale notar, porém, que nem Gunn ou Safran mencionaram os quadrinhos no anúncio.
À parte do universo do Homem-Morcego do diretor Matt Reeves — que, vale ressaltar, está fora da linha cronológica e segue à parte dos capítulos do DCU — os estúdios adaptarão os quadrinhos de Grant Morrison. Intitulado The Brave and the Bold, o longa introduzirá Damian Wayne, filho de Bruce Wayne e Talia al Ghul.
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Na trama, o Batman não soube da existência de Damian por quase uma década da sua vida e, por isso, The Brave and the Bold é uma "história muito estranha entre pai e filho", ressaltou Gunn. A produção ainda está em desenvolvimento, e a busca pelo ator para o papel do herói está em andamento.
Mais detalhes sobre a origem sombria do Monstro do Pântano também serão mostradas na nova era cinematográfica. No entanto, a produção caminha para o gênero de horror, "mas também veremos o Monstro do Pântano interagindo com outros personagens", explicou Gunn.
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O derivado focado em Amanda Waller permanece nos planos do DCU, confirmando o retorno da atriz Viola Davis ao papel. A série será lançada no intervalo entre a primeira e a segunda temporada de Pacificador (2022), e contará com os mesmo atores para Waller.
O DC Universe vai incorporar personagens do selo Wildstorm no filme The Authority, baseado nos quadrinhos de Warren Ellis e Bryan Hitch do final dos anos 1990. Diferentemente de figuras como o Superman, estes são personagens dispostos a cumprir a missão independentemente dos meios necessários.
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"O DCU não terá só a história de heróis e vilões, e nem todo filme e série será sobre o bonzinho contra o malvado", explicou Gunn. "[...] Há [também] anti-heróis e pessoas muito questionáveis, como The Authority, que basicamente acredita que você não consegue consertar o mundo de uma maneira fácil, e resolvem as coisas pelas próprias mãos".
Adorado entre os fãs de quadrinhos, o Gladiador Dourado terá pela primeira vez sua história contada no DC Universe (DCU), e o projeto promete ser a comédia assumida da nova era cinematográfica dos estúdios. Nas HQs, Mike Carter é uma antiga estrela do futebol americano do século XXV que usa uma máquina do tempo em exposição no Museu do Espaço em Metropolis.
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Segundo Safran, a produção acompanha "um perdedor do futuro que usa tecnologias básicas do futuro para voltar para o presente e fingir ser um super-herói, síndrome de impostor como um super-herói".