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Cinema / TERROR

Diretor de 'A Libertação' revela que rezou todos os dias no set de filmagens: 'Hoje não, Satanás'

Lee Daniels ficou preocupado ao dirigir seu primeiro filme de terror, por isso, contou até mesmo com um apóstolo real durante as gravações do filme

Redação Publicado em 01/09/2024, às 11h13

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'A Libertação' (Fotos: Reprodução)
'A Libertação' (Fotos: Reprodução)

Lee Daniels fez seu primeiro filme de terror. A Libertação, disponível na Netflix, tem direção de Daniels e roteiro de David Coggeshall e Elijah Bynum.

O filme conta a história de Ebony (Andra Day), uma mãe solo de três filhos (Caleb McLaughlin, Demi Singleton e Anthony B. Jenkins) que precisa cuidar também da própria mãe doente (Glenn Close). A família se muda para uma casa aparentemente assombrada e ainda precisa lidar com uma assistente social preocupada com as crianças. Tudo é baseado em um caso de Gary, em Indiana, nos Estados Unidos, sobre Latoya Ammons.

Para embarcar no gênero, porém, Daniels precisou ouvir os conselhos de sua mãe. "Minha mãe falou comigo porque realmente acreditava que sou um portal aberto para esse tipo de energia, e ela sentiu que, se eu fosse fazer isso, algo ruim aconteceria comigo", contou o cineasta em entrevista à Variety

+++LEIA MAIS: 5 clássicos do terror com sets assombrados; O Exorcista, Poltergeist e mais [LISTA]

Por isso, Daniels contou com a presença de um apóstolo real "o tempo todo no set de filmagens": "Foi para ajudar Aunjanue [Ellis-Taylor, que interpreta uma apóstola] com seu trabalho e para nos proteger do set".

Olha, eu li esses livros sobre a produção de Poltergeist e O Exorcista. E eu fiquei tipo: 'Não, hoje não, Satanás. Não vai acontecer hoje, filho da p*ta'. Então, nós rezamos todos os dias. O RH da Netflix gravou o primeiro dia em que rezamos e disse: 'Isso pode ser ofensivo para algumas pessoas'. Eu falei: 'Espera aí, temos que resolver isso, porque não vou entrar nessa selva sem rezar todos os dias'. Então, encontramos um sistema em que eu podia dizer: 'Não quero ser ofensivo, mas aqueles que não curtem rezar, sintam-se à vontade para deixar o set'. Houve algumas pessoas que saíram, mas a maioria da nossa equipe de 200 pessoas sabia que queria proteção. Claramente, eles leram os mesmos livros que eu.