Documentário da Netflix, Don’t F*** With Cats exemplificou casos de tortura de gatos que continuam acontecendo no mundo, inclusive no Brasil
Um homem foi preso em Dourados, no Mato Grosso do Sul, nesta segunda, 21 de fevereiro, após torturar e matar uma gata de dois anos. De acordo com Midia Max, ele foi detido pelos agentes do SIG (Setor de Investigações Gerais) após a denúncia de uma testemunha.
O homem teria encontrado a gata na rua e a torturado por três minutos, jogando-a para o alto e a apertando a cada queda. Um morador do local próximo onde o homem estava achou o animal morto com vários ferimentos e conseguiu identificar os donos através do telefone na coleira.
O documentário da Netflix Don’t F*** With Cats (2019) apresentou uma situação semelhante, mas que tomou proporções muito maiores. A partir de um vídeo de um jovem torturando um gato, uma caçada online em busca de descobrir a verdadeira dele se transformou em um caso policial.
O título faz referência a uma das “regras” da internet, que consiste em não mexer com gatos, visto que os animais são um dos mais populares e queridos do mundo. Por conta da frieza do jovem ao torturar os filhotes de gatos, internautas suspeitaram do comportamento dele e criaram um grupo no Facebook para localizá-lo.
+++ LEIA MAIS: Kanye West quer ter controle editorial do documentário Jeen-Yuhs, da Netflix
Com as buscas online, os detetives virtuais mostraram que o caso ia muito além de apenas uma tortura de gatos e expuseram a história de Luka Magnotta, um criminoso que ficou conhecido por usar as redes sociais para chamar atenção das pessoas e que se tornaria conhecido posteriormente por conta do assassinato do estudante chinês Jun Lin. Apesar dos casos terem desdobramentos diferentes, o documentário se tornou um exemplo de como os maus-tratos de animais são vistos pela internet e pelo mundo.